Advogado diz que acidente de Marília Mendonça será tratado na Justiça

Após laudo sobre acidente que vitimou a cantora sertaneja Marília Mendonça e mais quatro pessoas, apontar que não houve falha humana ou mecânica e conforme a investigação da Aeronáutica, os cabos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) foram um obstáculo para o avião, o advogado que representa a família da artista, Robson Cunha, em coletiva de imprensa esclareceu que o órgão responsável pelo relatório, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), não tem como fazer apontamentos e sendo assim, o caso agora será tratado na Justiça.

De acordo com o advogado somente na esfera judicial os pontos apresentado no laudo serão confrontados. “Existem vários apontamentos que são técnicos. Nós não temos elementos para serem contraditados. Agora, na esfera judicial é que vai ser dada essa oportunidade”, disse.

Questionado sobre a possibilidade dos cabos da companhia de energia terem causado o acidente aéreo, Robson disse que será tratado em uma ação na Justiça.

“Nós temos agora uma conclusão de que não houve uma falha operacional da máquina. A gente tem um fator externo que foi o preponderante para o acidente, que são os obstáculos, os cabos de energia. Se eles estão dentro de uma área ou não passível de ter essa identificação, vamos tratar isso na esfera judicial”, disse.

Com informações do Leo Dias