Magalu vende R$ 16 bi no 1º tri de 2023, alta de 10% sobre 2022

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A varejista Magalu registrou R$ 16 bilhões em vendas totais no 1º trimestre de 2023. Isso equivale a um crescimento de 10% em relação ao 1º trimestre de 2022. Nos últimos 3 anos, o crescimento médio anual foi de 27%.

O e-commerce do Magalu teve R$ 11 bilhões em vendas no 1º trimestre, um aumento de 11% sobre o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela empresa nesta 2ª feira (15.mai.2023). As vendas digitais da varejista tiveram crescimento médio anual de 40% nos últimos 3 anos.

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O mercado on-line brasileiro como um todo teve uma queda de 14% no 1º trimestre de 2023 em relação aos 3 primeiros meses de 2022.

O marketplace do Magalu (vendedores externos que usa a plataforma da empresa) chegou a 281 mil “sellers”, com quase 100 milhões de ofertas disponíveis para venda. Nos últimos 12 meses, a plataforma recebeu 111 mil novos “sellers”.

Leia aqui (PDF – 2 MB) o comunicado do Magalu sobre os resultados do 1º trimestre.

Apesar da alta nas vendas totais, o Magalu teve prejuízo líquido de R$ 391,2 milhões no 1º trimestre de 2023. Em 2022, o resultado negativo havia sido de R$ 161 milhões. No chamado conceito ajustado, o prejuízo da varejista foi de R$ 309,4 milhões.

O “conceito ajustado” exclui as despesas não recorrentes. Segundo o Magalu, estão nesse conceito o “fechamento de unidades e um centro de distribuição; ajustes de práticas contábeis e baixa de ativos nas empresas adquiridas, referentes a eventos anteriores as aquisições e ajuste de capacidade, com o objetivo de maior eficiência operacional”.

O Magalu fechou 175 pontos físicos nos últimos 12 meses: 9 lojas, 1 centro de distribuição e quiosques. Mas no 1º trimestre de 2023 só houve 37 fechamentos de quiosques e nenhuma loja foi fechada.

O resultado líquido contábil negativo se deu por causa de despesas financeiras (a taxa básica de juros, Selic, em 13,75% ao ano, que tem impacto direto sobre o comércio) e também, segundo a empresa, “pela reintrodução do Difal”. O Difal é o Diferencial de Alíquota do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que voltou a ser cobrado neste ano e onerou empresas que fazem vendas interestaduais.

O Ebitda (em inglês, earnings before interest, taxes, depreciation and amortization; em português lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 324 milhões, o que representou uma alta de 2% sobre o mesmo período de 2022.

Quando se considera o Ebitda ajustado (sem as despesas não recorrentes), o indicador registrado foi de R$ 448 milhões, o que equivale a alta de 3,2%.

Disclaimero CEO do Magalu, Frederico Trajano, é acionista minoritário do jornal digital Poder360.

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