Agricultora mãe de 6 filhos, adota mais um com TEA e fala sobre o dia-a-dia da família na roça em Branquinha, AL

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Lucilene dos Santos trabalhou na lavoura, foi para a cidade estudar e retornou para a roça. Ela conta com orgulho como é ser mãe de sete filhos. Conheça a história de uma mãe do campo que tem sete filhos
Nascida e criada na roça, a vida da agricultora Lucilene dos Santos nunca foi fácil. Desde pequena trabalhou no campo, na zona rural de Branquinha, interior de Alagoas, e casou cedo, ainda quando cursava a 8ª série do ensino fundamental. Chegou a morar na cidade para estudar, mas retornou para a roça, após engravidar de seis filhos.
A decisão de voltar a morar no campo foi dela mesma. Vive há 27 anos em um sítio onde planta frutas, hortaliças e vende a produção em outras cidades para manter a família. E foi quando deixou a cidade que ela adotou o sétimo filho, com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
“Com 45 anos o Vinicius aparece. Eu já tinha feito uma promessa para Deus que eu não iria ter mais filhos porque as condições estavam difíceis, mas eu resolvi criar ele”, conta a agricultora.
Hoje Vinicius tem 15 anos e recebeu o diagnóstico de TEA com um ano de idade. O desafio de Lucilene como mãe e trabalhadora do campo é grande, mas ela não se arrepende nem desiste de lutar pelos filhos.
“Eu nunca me arrependi de ‘pegar’ o Vinicius. E foi outra batalha. Eu tive que aprender muitas coisas com ele. O Vinicius me ensinou muito. Eu tive que me dedicar mais, amar mais, cuidar mais, zelar mais, me fazer mais presente”, conta Lucilene.
Os filhos mais velhos tomam conta da produção. Dois dias por semana, a agricultora viaja até Maceió para vender o que colhem, em feiras na cidade. Nesses dias, ela conta com o apoio e ajuda de toda a família para cuidar do Vinicius.
A dureza do campo a fez ter um jeito diferente de demonstrar afeto. “A gente tem que amar. Eu não ando beijando e abraçando, eu amo de outra forma”, revela a agricultora que vive feliz com a família no lugar onde escolheu, cercada de filhos.
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