Operação Lei e Ordem atuou em cinco bairros de Balneário Camboriú e deve percorrer toda a cidade

A Operação Lei e Ordem, que nesta semana passou pelos bairros Iate Clube e Vila Real (saiba mais aqui), atua em combater situações de cunho social, como terrenos baldios que servem para tráfico e uso de drogas, carros abandonados, etc. 

Além dos bairros desta semana, a Lei e Ordem já aconteceu no Municípios, Nações e Estados – e deve passar por toda a cidade, repetindo as localidades que forem necessárias.

Importância do contato com os moradores

O secretário de Segurança de Balneário Camboriú, Antônio Gabriel Castanheira Junior, o foco da operação não está diretamente relacionado com a segurança, mas que acabam se deparando com problemas como tráfico de drogas, furtos, etc. 

“A Lei e Ordem busca atender as necessidades mais básicas das pessoas, emergenciais, e em cada bairro vamos cuidando de detalhes, como pichação, abandono que causam ações de marginais – tratando esses problemas e conversando com a população, que nos dá o termômetro correto de cada lugar da cidade, falam onde se concentram meliantes para uso de drogas, onde ocorre o tráfico, etc., assim conseguimos fazer mapeamento de ações bem direcionadas na área da segurança”, explica.

Segundo ele, a população reage positivamente, porque tem oportunidade de conversar diretamente com as secretarias e forças da segurança e até com o prefeito Fabrício Oliveira, que vem participando de cada etapa da operação. 

“É o morador quem mais conhece, que sofre o problema na região, se estamos em contato com eles, conseguimos ser muito mais assertivos. Nas operações conseguimos retirar muito lixo, guinchamos carros abandonados, prendemos foragidos… agora também queremos levar uma unidade de castração para os bairros. Vamos checar com o Meio Ambiente e com o prefeito se é possível”, afirma.

Lei e Ordem é a prática

Crédito PMBC/Secretaria de Segurança/BC

A Lei e Ordem pode ser vista como uma ‘preparação’ da cidade para o verão, já que pretendem passar por todos os bairros e repetir aqueles em que perceberem que há necessidade. 

“Parafraseando o Comandante da PM, Rafael Vicente, estamos indo para resolver, já havíamos avisado sobre lixo na rua, carro abandonado na rua… a Lei e Ordem não é só para rodar de viatura. Parte de conversa já ficou em plano anterior, a Lei e Ordem é a prática. Por exemplo, na Lei e Ordem a Secretaria de Obras limpa o terreno e a Fiscalização já notifica o proprietário ou então o morador que deixa entulho na rua. Conseguimos também uma mudança – agora poderemos cercar os terrenos abertos, retirar o que tem lá dentro [como entulho] e o proprietário, que não cuidou do seu terreno como deveria, é notificado via IPTU. porque se só notificamos o dono, acaba demorando”, disse.

Conveniências na mira

Outra novidade é que a Lei e Ordem serviu para colocar em prática algo há muito tempo solicitado pelos moradores da cidade – que a prefeitura ‘dê um jeito’ nas conveniências que funcionam até altas horas, com música e baderna, perturbando o sossego alheio. 

“Estamos fazendo reuniões entre todos os órgãos envolvidos. O prefeito determinou que se necessário deveremos mexer na legislação, para conseguirmos fazer algo, porque não dá mais para continuar algazarra e perturbação do sossego alheio. A determinação é para resolver. Estamos vendo o ponto para resolver o quanto antes, antes do verão até. O nosso objetivo é entrar no verão com vários problemas resolvidos, porque a população aumenta na temporada e se não tomarmos atitude, vai se agravar”, pontua.

Crédito PMBC/Secretaria de Segurança/BC

Incentivando outras operações

Castanheira aponta que, com as ações realizadas na Lei e Ordem conseguem posteriormente intensificar o patrulhamento da Guarda Municipal e Polícia Militar, atuando ainda através de ‘medidas volantes’ – porque mudam de local constantemente, conforme necessidade. 

“Um exemplo é que já estivemos atuando fortemente na passarela da Rua Angelina, no Bairro dos Municípios, onde havia denúncia de tráfico, aí saímos e fomos para o elevado da Quarta Avenida, onde conseguimos dar uma ‘abafada’ nos crimes, mas enquanto estávamos no elevado, a situação da Rua Angelina voltou a piorar, e então retornamos para lá, conforme pedido dos moradores”, acrescenta.

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