O que fazer após podar uma árvore? Saiba onde descartar corretamente os resíduos sólidos, como folhas e galhos

Em Campo Grande, os sedimentos podem ser descartados nos cinco Ecopontos distribuídos pela cidade. Ecopontos da Solurb em Campo Grande.
Divulgação/Solurb
Considerada como a “Cidade das Árvores”, as espécies estão presentes em diversas casas de Campo Grande. Embora embeleze a cidade e faça bem para o meio ambiente, as árvores também precisam de poda regular, principalmente para evitar dano à fiação elétrica e perigo à população. Mas o que fazer com os resíduos após a poda feita corretamente?
De acordo com a legislação federal, é responsabilidade de cada município realizar a limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos. Serviço que pode ser feito pela própria prefeitura ou terceirizado para uma empresa privada.
Em Campo Grande, a concessionária responsável pelo manejo é a Solurb. No entanto, ela não realiza serviço domiciliar de coleta de resíduos de pequenos volumes.
A população deve descartar esses sedimentos nos cinco Ecopontos distribuídos pela cidade, que são preparados para receber entulhos, galhos e poda de árvores, além de resíduos recicláveis e eletroeletrônicos. O limite é que cada usuário descarte até 1 m³ por dia.
O horário de funcionamento é de segunda a sábado, das 8h às 18h. O descarte é gratuito, e cada container é sinalizado para cada tipo de resíduo em específico.
Confira onde estão os Ecopontos:
Nova Lima – Rua Pacajús, cruzamento com a Rua Galdino Afonso Vilela, bairro Jardim Vida Nova;
Panamá – Rua Sagarana, esquina com a Av. José Barbosa Rodrigues, bairro Panamá;
União – Av. Roseira, esquina com a Rua Carmem Bazzano Pedra, bairro União;
Noroeste – Rua Piraputanga, esquina com a Rua Guarulhos, bairro Jardim Noroeste;
Moreninha – Rua Copaíba, entre a Rua Antônio David Macedo e Rua Amado Nogueira de Moraes, bairro Moreninha;
Quando podar uma árvore?
É necessário ficar atento aos sinais que as árvores dão quando precisam ser podadas. Os mais comuns são os galhos secos; risco iminente à fiação elétrica; risco à residência onde a árvore está; infestação de insetos, como os cupins; fins estéticos; e até para o aumento da produtividade, em caso de árvores frutíferas.
No entanto, a presença de um profissional habilitado para o serviço é imprescindível, e o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são indispensáveis.
O coordenador de construção e manutenção da Energisa, João Ricardo Nascimento explica que a poda das árvores que estão comprometidas por causar riscos à população, ou por danificar muros e calçadas, é responsabilidade de cada município. Contudo, a concessionária atua com a poda onde a vegetação está em contato com a energia elétrica, situação que pode ocasionar acidentes com choques, rompimentos de cabos e até curto circuito, gerando interferência no fornecimento de energia.
A poda é realizada de maneira que apenas os galhos que estão em contato com a energia elétrica sejam retirados, sem que haja prejuízo na estrutura da espécie. Nesses casos, os resíduos são recolhidos posteriormente e descartados em uma empresa.
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