‘Rita Lee: Outra Autobiografia – O Podcast’ estreia no Globoplay

Projeto em homenagem à cantora, morta no dia 8 de maio, terá 5 episódios semanais, lançados sempre às segundas-feiras. Capa do livro ‘Outra autobiografia’, de Rita Lee
Guilherme Samora com pintura de Rita Lee
O primeiro episódio de “Rita Lee: Outra Autobiografia – O Podcast” já está disponível no Globoplay e em todas as plataformas de áudio. Apresentado por Astrid Fontenelle e por Guilherme Somora, jornalista, editor e amigo de Rita Lee, o podcast terá cinco episódios semanais, publicados toda segunda-feira.

OUÇA: Primeiro episódio já está disponível no Globoplay
O projeto traz conteúdos inéditos e complementares à segunda biografia da cantora. Produzido pela Trovão Mídia, o podcast é uma parceria da Globo com a Globo Livros.
“Me sinto muito orgulhosa de estar dentro de um projeto que vai reverberar o pensamento e a vida da Rita, em um momento tão difícil para nós. Pedi licença a ela e força à Nossa Senhora – crença que temos em comum – e firmei uma parceria com o Gui para deixar fluir a emoção. Nós dois estamos com o mesmo pensamento: o de fazer com amor. A obra dela não se encerra”, diz Astrid, com quem Rita Lee dividiu a apresentação do Saia Justa, no gnt.
“É um outro tipo de olhar para essa obra da Rita, além de mais uma maneira de chegar nas pessoas. No podcast tratamos de temas do livro, mas também temos bastidores, como curiosidades que a Rita me contou no processo de sua escrita. A capa do livro, por exemplo, seria preta e branca. Ela olhou e falou que queria colorida. Foi lá e ela própria pintou. Trazemos também curiosidades do modo dela de trabalhar. A Rita é tão gênia que não precisa de edição, você não tira uma vírgula”, revela Guilherme.
Astrid Fontenelle e Guilherme Samora apresentam ‘Rita Lee: Outra Autobiografia – O Podcast’, disponível no Globoplay e nos demais tocadores
Carolina Demper e Miolo Filmes
A série também trará convidados com passagens marcantes na vida de Rita Lee. “A seleção de quem participa dessa obra conosco têm muito a ver com momentos trazidos na autobiografia. Em comum, todo mundo celebra o amor por ela”, completa o jornalista.
Astrid vai além e destaca a relevância da obra em retratar a finitude da vida e o legado que a cantora deixa ao relatar seus momentos finais. “A Rita na minha vida era farol, ela estava na minha frente, em todos os sentidos. Mas era como se ela tivesse realmente capinando o mato para eu passar… A nossa cultura, em geral, lida muito mal com a morte. E vai a Rita e lida publicamente com ela, sem meias palavras, sem autopiedade, sem maquiagem. Maquiagem no sentido de dar uma aliviada. E, ao mesmo tempo, trata com uma leveza, um certo tipo de humor, ironia e deboche”.

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