{"id":9868,"date":"2023-05-15T18:13:03","date_gmt":"2023-05-15T21:13:03","guid":{"rendered":"https:\/\/home.jornalfloripa.com.br\/lernoticia\/9868"},"modified":"2023-05-15T18:13:03","modified_gmt":"2023-05-15T21:13:03","slug":"familia-de-fisiculturista-que-morreu-com-catapora-no-chile-tem-8-dias-para-evitar-enterro-como-indigente","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/home.jornalfloripa.com.br\/lernoticia\/9868","title":{"rendered":"Fam\u00edlia de fisiculturista que morreu com catapora no Chile tem 8 dias para evitar enterro como indigente"},"content":{"rendered":"

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Ap\u00f3s conseguir o dinheiro para repatriar o corpo Raphael Casanova, a irm\u00e3 do brasileiro disse ao g1 que est\u00e1 correndo contra o tempo para resolver pendencias burocr\u00e1ticas. Hospital em Antofagasta s\u00f3 pode manter o corpo na unidade at\u00e9 o pr\u00f3ximo dia 23. Raphael Casanova morreu com catapora no Chile
\nReprodu\u00e7\u00e3o redes sociais
\nA fam\u00edlia do soldador e praticante de fisiculturismo Raphael Casanova, de 38 anos, que morreu ap\u00f3s contrair catapora no Chile, est\u00e1 preocupada com o prazo de oito dias para resolver todas as pend\u00eancias burocr\u00e1ticas, para a libera\u00e7\u00e3o e translado do corpo dele para o Brasil.
\nSegundo Juliana Casanova, irm\u00e3 do soldador, caso a fam\u00edlia n\u00e3o consiga providenciar e enviar todos os documentos necess\u00e1rios para o hospital onde o corpo de Raphael est\u00e1, na cidade de Antofagasta, ele ser\u00e1 enterrado no Chile como indigente. Hospital informou que s\u00f3 pode manter o corpo na unidade at\u00e9 a pr\u00f3xima ter\u00e7a-feira (23).
\nRaphael morreu na \u00faltima ter\u00e7a-feira (9), quando a fam\u00edlia iniciou uma vaquinha para bancar os gastos para trazer o corpo do brasileiro para o Rio de Janeiro.
\n\u201cA vaquinha est\u00e1 dando super certo. Conseguimos o dinheiro necess\u00e1rio. Mas agora tem essa parte dos documentos, que n\u00e3o s\u00e3o simples. A gente j\u00e1 foi em quatro cart\u00f3rios para fazer a procura\u00e7\u00e3o e mandar para l\u00e1. S\u00f3 que nem todos os cart\u00f3rios podem fazer\u201d, disse Juliana.
\nAl\u00e9m de encontrar um cart\u00f3rio que possa fazer uma procura\u00e7\u00e3o juramentada e traduzida para o espanhol, a fam\u00edlia, que mora em S\u00e3o Gon\u00e7alo, na Regi\u00e3o Metropolitana do Rio, tamb\u00e9m tem dificuldades para ir ao consulado do Chile, na Zona Sul do Rio, onde precisa entregar os documentos.
\n\u201c\u00c9 bem distante, tem a quest\u00e3o de passagem e custos tamb\u00e9m. A nossa sorte \u00e9 que as pessoas est\u00e3o ajudando muito, uma tia me ajudou bastante. Mas ainda n\u00e3o conseguimos todos os documentos\u201d.
\nM\u00e3e muito abalada
\nJuliana contou ao g1 que a m\u00e3e dela e do Raphael ainda est\u00e1 muito abalado com tudo que aconteceu. Segundo ela, a possibilidade de n\u00e3o conseguir se despedir do filho \u00e9 tem deixado ela muito nervosa.
\n\u201cEla est\u00e1 bem arrasada, principalmente por conta dessa parte burocr\u00e1tica e sabendo que o corpo ainda ta l\u00e1 no hospital. Ela quer correr com tudo e as vezes fica muito nervosa quando pensa que ele pode ser enterrado como indigente\u201d, contou Juliana.
\nFam\u00edlia de fisiculturista que morreu com catapora no Chile tem oito dias para evitar enterro como indigente
\nReprodu\u00e7\u00e3o redes sociais
\nA irm\u00e3 de Raphael lembrou ainda que a sa\u00fade da m\u00e3e deles tamb\u00e9m \u00e9 um ponto de alerta. Juliana contou que contar sobre a morte do irm\u00e3o para a m\u00e3e foi bastante delicado.
\n\u201cEla estava trabalhando, ela \u00e9 cuidadora de idosos no Rio. Quando eu soube da not\u00edcia, eu n\u00e3o quis falar por telefone. Eu tava muito preocupada em como ela iria receber essa not\u00edcia. Ent\u00e3o eu chamei um dos meus irm\u00e3os e fui at\u00e9 o trabalho dela. O pior \u00e9 que ela j\u00e1 tava sentindo que alguma coisa estava errada. Foi bem dif\u00edcil\u201d, completou Juliana.
\nJuliana segue em contato com uma amiga de Raphael no Chile. Foi essa amiga que conseguiu descobrir o que era necess\u00e1rio para a libera\u00e7\u00e3o do corpo do brasileiro no hospital chileno.
\nRaphael morava na cidade de Antofagasta h\u00e1 seis anos, quando decidiu procurar novos caminhos para melhorar de vida. No Chile, ele conseguiu trabalhar como soldador, profiss\u00e3o que j\u00e1 exercia no Brasil.
\nContudo, Raphael tamb\u00e9m sempre teve a pr\u00e1tica de atividades f\u00edsicas como grande paix\u00e3o. Segundo a irm\u00e3 dele, o fisiculturismo ficou mais forte quando ele se mudou para o pa\u00eds vizinho.
\nApesar de n\u00e3o viver do esporte, Raphael levava a s\u00e9rio os cuidados com o corpo e participava de concurso de fisiculturismo. Ele tamb\u00e9m dava dicas para outras pessoas de como conseguir resultados f\u00edsicos na academia. Essa era uma segunda fonte de renda dele no Chile.
\nCinco meses da doen\u00e7a
\nO soldador e praticante de fisiculturismo come\u00e7ou a perceber catapora em seu corpo em dezembro do ano passado, quando seu comportamento com a fam\u00edlia no Brasil tamb\u00e9m mudou.
\nRaphael Casanova
\nReprodu\u00e7\u00e3o
\nSegundo Juliana, ele tinha o costume de sempre ligar e fazer chamadas de v\u00eddeo, mas quando teve a primeira reca\u00edda por conta da doen\u00e7a as liga\u00e7\u00f5es diminu\u00edram.
\nAp\u00f3s um breve tratamento e algumas consultas m\u00e9dicas, os sintomas da catapora desapareceram e Raphael acreditou que estava recuperado por completo.
\nContudo, segundo Juliana, em mar\u00e7o um dos exames que ele fez apontou que o v\u00edrus da catapora tinha continuado a agir no organismo de Raphael e afetou seu rim. Ele tamb\u00e9m teve les\u00f5es no c\u00e9rebro provocadas pela doen\u00e7a.
\nCom a nova fase da doen\u00e7a, Raphael deixou de procurar pelos parentes em S\u00e3o Gon\u00e7alo. Juliana contou que ele chegou a passar mal na rua, quando caiu desacordado. O soldador foi levado ao hospital, mas voltou pra casa depois de tomar alguns rem\u00e9dios.
\nEm dos poucos contatos que fez com a fam\u00edlia, Raphael parecia se despedir. Ele contou que n\u00e3o se alimentava direito e n\u00e3o evacuava.
\n\u201cEle ainda estava muito mal. Um amigo dele l\u00e1 conseguiu levar ele para o hospital. Mas ele j\u00e1 estava bem mal\u201d, lembrou a irm\u00e3 de Raphael.
\nPara Juliana, a melhor lembran\u00e7a do irm\u00e3o \u00e9 o lado brincalh\u00e3o que contagiava a todos ao redor.
\n\u201cMeu irm\u00e3o era um cara bom. A saudade maior que fica \u00e9 da pessoa carism\u00e1tica que ele era, muito alegra. Apesar de fort\u00e3o e grande, ele era uma crian\u00e7a, muito brincalh\u00e3o, levava tudo na boa\u201d, recordou.
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