{"id":588167,"date":"2025-04-06T10:17:50","date_gmt":"2025-04-06T13:17:50","guid":{"rendered":"https:\/\/home.jornalfloripa.com.br\/lernoticia\/588167"},"modified":"2025-04-06T10:17:50","modified_gmt":"2025-04-06T13:17:50","slug":"fossil-de-peixe-de-15-milhoes-de-anos-tinha-comida-preservada-no-estomago-diz-pesquisa","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/home.jornalfloripa.com.br\/lernoticia\/588167","title":{"rendered":"F\u00f3ssil de peixe de 15 milh\u00f5es de anos tinha comida preservada no est\u00f4mago, diz pesquisa"},"content":{"rendered":"
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Na Austr\u00e1lia, um grupo de paleont\u00f3logos conseguiu identificar a dieta de um peixe que viveu h\u00e1 mais de 15 milh\u00f5es de anos. O f\u00f3ssil de peixe ainda tinha a \u00faltima refei\u00e7\u00e3o preservada no est\u00f4mago.<\/p>\n

O estudo da equipe do do Museu Australiano (Sydney), liderado pelo paleont\u00f3logo Dr. Matthew McCurry, foi divulgado no Journal of Vertebrate Paleontology, no dia 18 de mar\u00e7o.<\/p>\n

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A esp\u00e9cie do f\u00f3ssil de peixe encontrada foi batizada de Ferruaspis brocksi \u2013 Foto: Divulga\u00e7\u00e3o\/Journal of Vertebrate Paleontology\/ND<\/p>\n<\/div>\n

Os restos foram achados no s\u00edtio arqueol\u00f3gico McGraths Flat, no centro de Nova Gales do Sul. O peixe se tornou o primeiro da ordem Osmeriformes encontrado no pa\u00eds e foi batizado de Ferruaspis brocksi.<\/p>\n

O que tinha no est\u00f4mago do f\u00f3ssil de peixe?<\/h2>\n

O estudo do grupo de paleont\u00f3logos revelou que os f\u00f3sseis encontrados ficaram embutidos no mineral de \u00f3xido-hidr\u00f3xido de ferro goethita, resultando em um grau incomum de preserva\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Segundo o estudo, o conte\u00fado estomacal no f\u00f3ssil de peixe ainda estava preservado, indicando uma dieta bentopel\u00e1gica, com restos de larvas de mosquito fantasma (Chaoborus abundans) e asas de insetos. Um dos peixes carregava um bivalve \u2013 fam\u00edlia de mexilh\u00e3o de \u00e1gua doce \u2013 preso \u00e0 cauda.<\/p>\n

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O f\u00f3ssil de peixe ainda tinha a \u00faltima refei\u00e7\u00e3o preservada no est\u00f4mago. \u2013 Foto: Divulga\u00e7\u00e3o\/Journal of Vertebrate Paleontology\/ND<\/p>\n<\/div>\n

\u201cO peixe era mais escuro na superf\u00edcie dorsal, mais claro na barriga e tinha duas listras laterais ao longo do corpo\u201d, explicou Dr. Michael Frese, pesquisador da Universidade de Canberra e da CSIRO.<\/p>\n

\u201cUsando um microsc\u00f3pio conseguimos ver pequenas estruturas produtoras de cor conhecidas como melanossomas. Os melanossomas fossilizados permitiram anteriormente que os paleont\u00f3logos reconstru\u00edssem a cor das penas, mas os melanossomas nunca foram usados para reconstruir o padr\u00e3o de cor de uma esp\u00e9cie de peixe extinta h\u00e1 muito tempo\u201d, completa.<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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