Exportações de SC somam US$ 3,6 bilhões até abril, recorde para o período

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Total exportado por Santa Catarina no período de janeiro a abril deste ano somou US$ 3,6 bilhões, um recorde para o período, com crescimento de 2% frente aos mesmos meses de 2022. O preço médio exportado teve alta de 15,2%, a maior variação positiva dos principais estados brasileiros.

Considerando apenas o mês de abril, as exportações foram de US$ 973 milhões, -7,7% frente ao mesmo mês de 2022. Os produtos que mais contribuíram para a balança comercial de janeiro a abril foram carnes de aves (18%), carne suína (13%), geradores elétricos (5,4%) e partes de motores (5,1%).

Segundo o Observatório Fiesc, da Federação das Indústrias de Santa Catarina, que analisou os dados da balança comercial do Estado, os produtos de SC que alcançaram maiores preços médios no primeiro quadrimestre do ano foram gelatina e derivados, carne processada, carne suína e partes de motores.

As vendas de compressores de ar avançaram para os Emirados Árabes, México e Guatemala, enquanto gelatina e derivados foram para os Estados Unidos, México e Holanda. Os EUA foram o maior mercado das exportações de SC até abril, com 14,1%, seguidos por China com 13,9% e Argentina, com 7,5%.

Um produto importante da pauta de SC que teve retração de vendas este ano lá fora foi motor elétrico. As principais quedas na demanda foram em países da Europa.

IMPORTAÇÕES CRESCEM 5,6%

No primeiro quadrimestre do ano, as importações de SC cresceram 5,6% e somaram US$ 9,3 bilhões frente aos mesmos meses de 2022. Em abril, somaram US$ 2,3 bilhões, com alta de 8,9%. A corrente de comércio do Estado – exportações mais importações – no período chegou a US$ 13 bilhões.

Os produtos mais importados foram semicondutores, que responderam por 3,4% do total e cobre refinado, no mesmo percentual. Depois, vieram revestimento de ferro laminado plano (2,4%), pneus de borracha (2,3%), polímeros de etileno (2,3%), veículos (2,1%) e partes e acessórios de veículos (2,0%).

A lista de importados por SC é composta, principalmente, por insumos industriais. Segundo o Observatório Fiesc, chamou a atenção o crescimento de 100% na importação de potássio, um fertilizante agrícola. As influências são principalmente a queda de preços e a volta da Rússia nas vendas desse item.

O maior mercado de importação de SC foi a China, de onde vieram 39,4% do total, em dólares. Em segundo lugar ficaram os EUA com 7,6%, depois o Chile, com 6,4% e a Argentina com 5,7%.

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