Polícia Científica realiza perícia em edifício com desabamento de sacadas em Belém

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Os peritos criminais do Núcleo de Engenharia Aplicada (NEA), da Polícia Científica do Pará (Pcepa), realizaram a perícia do edifício no bairro da Cremação, em Belém, onde ocorreu o desabamento de 13 sacadas, no último sábado, 13. O trabalho pericial ocorreu de forma integrada com o Corpo de Bombeiros Militar (CBM), que fez o trabalho preventivo de isolamento da área e a orientação de evacuação dos moradores do prédio.

O trabalho dos peritos durou dois dias, com início no dia do incidente e conclusão no último domingo, 14, envolvendo a análise das sacadas por meio da captura de imagens utilizando o drone da Pcepa. A principal análise foi realizada diretamente nas sacadas, o que exigiu que os peritos entrassem no edifício e periciassem uma a uma das áreas afetadas. “Realizamos a análise, inclusive, da sacada que originou a queda. Iremos analisar com cuidado para chegar a uma conclusão que aponte a causa dessa ocorrência”, disse o perito criminal Alberto Sá.

O trabalho realizado também incluiu os demais apartamentos que não tiveram as sacadas afetadas, e os moradores de todos os imóveis tiveram que abandonar o edifício. “Fizemos a perícia dos outros apartamentos porque eles também integram a estrutura do prédio. Por isso, a decisão dos Bombeiros de evacuar o edifício foi acertada e, a depender de uma análise mais aprofundada, pode ser que esse tempo de interdição no edifício seja maior”, acrescentou o perito Orley Cruz, coordenador do NEA.

Em relação à emissão do laudo, a equipe de peritos de engenharia informou que o tempo de elaboração segue o trâmite legal de 10 dias, podendo ser prorrogado por tempo de igual período. “Durante esse tempo, iremos analisar todas informações coletadas, junto de nossas imagens capturadas para elaborar um laudo preciso, para além de apontar as causas, possa orientar sobre o que fazer em relação ao caso”, declarou Cruz.

Integração – Os peritos criminais também destacaram o trabalho integrado com o CBM, em que a corporação militar fez os primeiros atendimentos, com a interdição do edifício e a colaboração para análise pericial nos altos do prédio. “Essa integração foi importante porque ajudou muito nosso trabalho, principalmente a nossa segurança quando fomos analisar as sacadas”, concluiu o perito Alberto Sá.

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