Embraer conclui testes com ‘carro voador’ em túnel de vento

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A expectativa da Eve, empresa controlada pela fabricante e responsável pela produção dos ‘carros voadores’, é que os chamados ‘eVTOLs’ iniciem operações comerciais em 2026. Conceito de eVTOL da Eve, empresa da Embraer
Divulgação/Eve
A fabricante de aeronaves Eve, controlada pela Embraer, informou no início desta segunda-feira (15) que concluiu com sucesso os testes com ‘carros voadores’ em túnel de vento.
Túneis de vento são instalações que têm como objetivo principal simular o movimento e efeito do ar e dos ventos, para a realização de estudos. Os testes foram realizados nos últimos meses e encerrados recentemente.
De acordo com a empresa, a expectativa é que os chamados ‘eVTOLs’ (sigla em inglês para “veículo elétrico de pouso de decolagem virtual”) iniciem as operações comerciais no ano de 2026.
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Divulgação/Embraer
Ainda segundo a Eve, os testes realizados com túnel de vento foram considerados essenciais para a certificação do projeto e futura produção do veículo.
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Divulgação
Como será a viagem de eVTOL?
A Eve espera que, depois da certificação, a operação comercial do serviço seja feita por parceiros. No início, viagens de cerca de 15 minutos deverão custar entre US$ 50 e US$ 100 (R$ 246 a R$ 492, na cotação de 15 de maio), mas a ideia da empresa é reduzir os valores.
“Nosso parâmetro de comparação é quanto você gastaria para fazer o mesmo trajeto de táxi, só que ficando preso duas ou três horas no engarrafamento. Queremos que seja possível usar esse mesmo dinheiro para fazer um voo de 10 ou 15 minutos”, afirma o diretor-executivo da Embraer-X, Daniel Moczydlower, em entrevista ao g1, durante o Web Summit Rio, no início do mês.
A startup da Embraer tem cartas de intenção, isto é, acordos prévios de compra para cerca de 2.800 eVTOLs, o que vai representar um faturamento em torno de US$ 8 bilhões (R$ 40 bilhões).
No futuro, a empresa acredita que será possível permitir a operação simultânea de até 200 eVTOLs na cidade do Rio de Janeiro e até 300, na cidade de São Paulo. As aeronaves, que poderão voar sem piloto, serão gerenciadas por um sistema de controle de tráfego exclusivo para elas.
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Daniel Ivanaskas/Arte g1
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Divulgação
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