Eliminada do ‘A Grande Conquista’ fala sobre namoro com André Marinho: “Nunca fui amante”

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A participação relâmpago em um novo reality show, a fama de “amante”, a criação das filhas e o relacionamento de cinco anos com o ex-peão André Marinho. Esses foram alguns dos temas abordados durante a entrevista exclusiva que esta coluna fez com Tailane Peixoto, que foi uma das 20 eliminadas da semana em A Grande Conquista.

Na conversa, a influenciadora abriu seu coração e rebateu as acusações de que se relacionou com um homem casado: “Eu nunca fui amante. O que eu vivi foi um relacionamento, que durou cinco anos, de convivência familiar”, garantiu ela.

Veja a entrevista completa:

Você foi colocada no olho do furacão, em 2019, quando eu descobri que você era amante do André Marinho. Como ficou a sua vida nessa época?
Foi muito pesado o que aconteceu, né? Como eu já te falei, eu recém tinha ganho neném, nós saímos juntos da maternidade. Eu fiquei um ano sem sair de casa, praticamente, não tinha nem coragem de ir na padaria da esquina da minha casa, que era onde nós sempre tomávamos café. Fiquei com vergonha até das minhas vizinhas que conviviam junto conosco. E, aos poucos, com o tempo fui voltando e estou aqui, de pé, de cabeça erguida. Foi muito complicado na época porque eu trabalhava muito, eu tinha uma equipe bem grande, tinha dois carros, que é um programa de reconhecimento da empresa, E eu vi, de repente, tudo indo por água abaixo. Em seguida, veio uma pandemia. Eu sempre trabalhei, sempre fui independente, ninguém nunca me sustentou. E passei por um período bem complicado, onde eu optei por não me manifestar, em respeito à pessoa que eu fiquei esses anos todos, em preservação também à minha filha, sempre em primeiro lugar.

Como você se sente ao ser taxada como ex-amante do André Marinho?
É importante pontuar que eu nunca fui amante. O que eu vivi foi um relacionamento, que durou cinco anos, de convivência familiar, com a minha filha, com meu irmão, existiam viagens, acompanhava no trabalho. Fruto desse relacionamento, veio minha outra filha. Era colocado pra mim que existia uma relação, do outro lado (com a Drika Marinho, mulher de André), de amizade, onde moravam ainda embaixo do mesmo teto, criando filhos.

É verdade que você não sabia que o André era casado quando ficou com ele?
O que eu sabia era que existia uma relação em crise total, que criavam filhos, que existia uma amizade embaixo do mesmo teto. Às vezes ele passava períodos grandes na minha casa, convivendo com a minha família: minha filha, meu irmão e minha avó. E nós fazíamos coisas de casal. Pra mim, eu vivia um relacionamento sério, onde eu ia a todos os shows, viagens, tiramos férias em Santa Catarina, fizemos viagem para Maceió quando eu estava com cinco meses de gravidez. A nossa relação era bem íntima, bem próxima. Eu vivi isso com muita verdade. Era uma relação que eu nunca me escondi. Cinco anos é tempo. Pra mim, era um relacionamento sério, de verdade.

Você conhecia alguma música do Br’oz?
Fui conhecer depois que eu já tinha ficado com ele porque eu cresci e passei a adolescência no interior, nunca fui muito ligada a essas questões de mídia. Então, não tive contato com as músicas do Br’oz.

Como é a relação hoje entre o André e a Larissa?
A Lari é uma menina amorosa demais. Ela gosta muito do pai, ela pede pra fazer videochamada com ele, às vezes ela pede pra repetir os vídeos, ele manda vídeos pra ela. E, sempre que dá, a gente ajusta as visitas em função dele morar em outro estado.

André paga pensão da menina? É um valor justo? Conte as despesas?
O pai dela paga pensão, sim. Nós temos um acordo judicial. E, fora isso, ele também ajuda ela em outras atividades que ela necessita. Criança, a gente sabe, que é uma despesa bem alta: é o dia a dia, uma boa escola, uma alimentação saudável que eu me preocupo em sempre proporcionar pra ela. Sempre que eu consigo, proporciono lazeres pra ela. É uma criança muito feliz, ela gosta muito de brincar.

Como ficou a sua relação com André depois que vocês se separaram? Teve alguma recaída?
Nossa relação é de pais, que têm uma filha que precisa de carinho, de educação, de atenção, E, para isso, nos respeitamos como tal. Com relação à recaída, não existiu nem existe essa possibilidade. Hoje eu já estou em um outro relacionamento e está tudo bem.

Qual é a sua profissão hoje? Como você sustenta suas filhas? Você tem uma outra filha mais velha, né?
Eu trabalhava com vendas e com tudo que aconteceu, seguido da pandemia, precisei fazer outras atividades, o mercado modificou. Atualmente, trabalho com marketing, sou autônoma e influenciadora regional. Com relação à filha mais velha tenho a minha primeira filha, a Bela. Ela é minha melhor amiga, minha maior incentivadora, está comigo em todos os momentos, me ajudou demais no momento em que a Larissa era bebê. Sempre do meu lado, sempre me apoiando e é uma criança muito especial. Uma criança de 13 anos. Pra nós, mães, eles sempre serão crianças, mas ela já está uma mocinha, uma pré-adolescente. É uma menina extremamente educada, amorosa e preocupada com a irmãzinha dela.

Você tem vontade de ser famosa?
Nunca fui atrás de fama, nunca alimentei nada em relação a isso. O que eu faço é, realmente, trabalhar com o objetivo de dar uma vida melhor para as minhas filhas, que elas vivam com dignidade com o que elas precisam.

Você é uma mulher muito bonita. Já pensou em ser modelo ou influencer?
Eu fazia alguns trabalhos como modelo quando era criança, algumas fotos. E hoje em dia eu trabalho como influenciadora, faço publicidade para algumas marcas regionais.

Como você avalia sua participação no reality?
Foram três dias com uma intensidade hard, parecia, uma, duas semanas. Porque tudo lá é muito intenso, a gente perde, realmente, a noção do tempo. Não tem um dia, não tem horário. Muitas vezes, nós íamos comer 19h, achando que era 23h, meia-noite. Então, realmente, se perde a noção. Eu sou uma pessoa muito boa de convivência, tento sempre entender os dois lados por saber, obviamente, que uma história sempre vai existir os dois lados. Às vezes, são erros de interpretação, de comunicação. Tive uma situação com o Thiago e com a Nati, em que eu entendi o ponto de vista dele, naquele momento. Entendi o que ela interpretou e são pontos diferentes. E, aí, começam as brigas. Inclusive, me coloquei no meio dos dois, fisicamente mesmo, pra que não rolasse alguma agressão, num embate muito forte que teve; puxei o pessoal pra malhar; fiz treino com a Nati e alguns meninos; tiveram outras meninas que vieram conosco; fizemos corrida. Então, foi muito legal, interagi com bastante pessoas, conheci pessoas muito legais; 99,9% pessoas sensacionais. Não tive embate com ninguém, não deu tempo, mas não concordo com a postura de algumas pessoas. Foi muito válido. A gente começa a perceber as coisas de uma forma diferente, voltei pra de uma forma diferente. Eu já sou uma pessoa naturalmente muito grata. Voltei dando ainda mais valor para cada momento, cada instante. O nosso tempo é muito precioso. É uma vivência muito legal. Como é um programa que iniciou com muitas pessoas, é uma pena porque acaba não pegando todos os nossos momentos lá dentro. A gente faz bastante coisa, mas não sabemos o que é passado, em função dessa quantidade de pessoas.

Por que você acha que foi eliminada?
Teve a primeira “Zona de Risco” com três dias de reality, com 20 pessoas saindo do programa. Entre elas, tinham alguns famosos, mais conhecidos, com um público muito maior, com mais visibilidade. Fiquei sabendo que muitas das coisas das quais participei não foram passadas. Fiquei pouco tempo com microfone e não saiu muitas das minhas falas. Mas faz parte, é um jogo. Fiquei supertranquila o tempo inteiro, me senti super à vontade. Eu sou uma pessoa mais apaziguadora. Não fiquei chateada com a indicação do dono da casa. Foi cedo, concordo, mas faz parte do jogo, são as regras.

Faltou você se meter mais nas tretas?
Nesses três dias não aconteceram tantas tretas. Quando aconteceram, eu sempre estava por perto, como falei, me coloquei entre as duas pessoas. Teve outra situação em que conversei com a pessoa lá dentro e expliquei os fatos, os pontos de vista. E, um olhar de fora, sem estar com o sangue quente, dentro do embate, ele é muito mais racional. Não tive motivos para ter problemas com ninguém lá dentro, não tive nenhuma ofensa direcionada pra mim, alguma coisa que me incomodasse, não foi necessário brigar com alguém. As pessoas têm sua personalidade e eu não sou muito da briga, sempre que posso evitar de brigar, eu evito.

Você ficou amiga de alguém?
É pouco tempo pra gente falar em amizade, amizade é uma palavra forte. Adorei conhecer muita gente: o pessoal, claro, que ficou na casa comigo, as meninas fantásticas, fiquei mais próxima à Nati, a gente conversou bastante. A Maria, sensacional. Teve uma noite que nós dividimos a cama, as duas pequenininhas, deu muito certo, Dormimos bem aquela. A Vick, uma querida, muito parecida comigo no sentido de movimento, exercício, fiz treino com ela na rua da vila. A Aícha, que é de Angola. Nossa, cada um com sua história, com a sua superação. A Rafa, uma querida. Emprestava meus óleos essenciais pra todo mundo porque é muita dor de cabeça em função da tensão, da pouca comida, dos desafios. Então, eu tava sempre repassando os óleos pras meninas. O Tácito, um querido, um cavalheiro. O Ítalo, gente boa. A Miriam também, conversei muito com ela. Uma pessoa bem diferente da maioria, com outros costumes, mora fora do Brasil. Muito legal. Se eu fosse começar a falar o nome de todas as pessoas, é muita gente. Mas esses principais que vêm de cara. A Larissa comigo foi uma querida, eu não a conhecia. Não tenho nada pra falar de alguém achei. Só o Igor, achei ele inconveniente, não teve nenhum embate comigo, foi supereducado. Mas eu tenho uma coisa comigo que eu sou justiceira e não gostei das palavras que ele usava, principalmente quando ele se referia às gurias, não é a minha linguagem, não acho correto. Não acho que foi por maldade, acho que realmente é o jeito dele, cada pessoa com o seu jeito, mas não é um perfil que eu gosto de ter por perto.

Toparia entrar em outro reality?
Reality show era uma coisa pra mim improvável, cheguei a dizer várias vezes que jamais participaria. Porém, vieram algumas questões que me fizeram repensar e mudar de ideia. Quero muito dar uma vida melhor para as minhas filhas, por isso acabei aceitando. Trabalhei muito a minha mente de ficar longe das crianças, eu nunca fico longe delas, sou eu pra tudo. Precisei formar uma estrutura muito grande de revezamento, de rodízio pra não esgotar ninguém. E eu me dei conta de que é uma coisa que eu faço sozinha e precisei de várias pessoas. O reality veio trazendo muita coisa, veio me colocando como eu sou, de quão grande eu sou. Porque na minha ausência precisei de muita gente fazendo tudo o que eu faço. É uma experiência muito válida. Foi muito importante para um autoconhecimento porque todas as coisas que a gente faz, que a gente dá conta, liga no automático e vai. E, sim, se dá conta de tudo. A percepção do qual forte eu sou, da grande quantidade coisas que eu dou conta sozinha aqui. Então, esse foi um dos principais motivos pelo qual foi válido demais. Porque, às vezes, com o passar dos dias, a gente só vai fazendo e não se dá conta da sua grandiosidade, da sua força. E o reality traz isso muito forte. Com esse pensamento de hoje, eu participaria de outro, sim.

Como está a vida agora?
Está uma correria. Saí de lá, já temos algumas coisas por fazer, trabalho. Esse era um objetivo muito forte que eu tinha. Tem bastante coisa boa vindo por aí, já existe um projeto em andamento, daqui a pouco vocês vão saber. E é muito legal, eu adoro essa movimentação. Era isso que eu queria. E agora é colocar em prática todas essas coisas, trabalhar, continuar batalhando, buscando as coisas e uma qualidade de vida muito melhor, principalmente para as minhas crianças. Apesar do pouco tempo, estou muito grata com tudo o que está acontecendo.

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