Crise e falência: A empresa brasileira gigante que não resistiu e acabou fechando as portas de vez

Grande empresa brasileira, que marcou gerações, fechou as portas após não suportar a crise financeira

Se você foi criança, principalmente entre as décadas de 80 a 90, deve ter se divertido muito com brinquedos dessa grande empresa brasileira que infelizmente não existe mais.

Estamos falando da Glasslite, uma famosa fabricante de brinquedos que foi fundada em dezembro do ano de 1968, no bairro da Mooca, bairro tradicional de São Paulo, cujo fundador foi o japonês Yasuo Yamaguchi.

Uma curiosidade interessante é que o fabricante de brinquedos utilizava um baixo teor de vidro em seus produtos, o que explica o nome escolhido, visto que glass em inglês significa vidro e lite significa leve, daí a junção forma a palavra “Glasslite”.

A ascensão

Entre o fim da década de 60 e início de 70, embora ainda não se fabricasse brinquedos, a marca Glasslite já era uma empresa plenamente estabelecida na indústria de plásticos, oferecendo um extenso catálogo de utensílios domésticos.

Lembrando que o plástico, na década de 70, era visto como uma verdadeira coqueluche e visto como um material requintado e sofisticado*SAIBAMAIS*

Na década de 80, devido à abertura do capital para outros investidores, a Glasslite se tornou uma sociedade anônima. Além disso, a empresa investiu em parcerias com empresas como Kenner e Galoob.

Em seu auge, a Glasslite chegou a ter filiais em outras quatro cidades: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Recife.

Quando a empresa faliu?

No início da década de 80, a empresa passou por uma terrível crise financeira pela primeira vez, sobrevivendo com a venda de produtos licenciados de séries de televisão, como A Super Máquina, Buck Rogers, CHiPs e Esquadrão Classe A.

Sendo assim, a Glasslite começou a fazer o maior sucesso com seus bonecos e acessórios de personagens de tokusatsu como Jiban, Jiraiya, Changeman e muitos outros.

Além de lançar vários brinquedos temáticos sobre seriados, filmes e desenhos animados, bem como diversos produtos associados à imagem de artistas como Eliana, Gugu Liberato e Carla Perez.

O que era o sonho de consumo de muitas crianças brasileiras.

Na década de 90, com a abertura do mercado nacional de brinquedos para o mercado estrangeiro, os problemas financeiros da Glasslite voltaram a ficar insustentáveis.

Em 1992, pela segunda vez, a empresa pediu concordata. Até que conseguiu  a recuperação novamente através de produtos licenciados, como os da série Rambo.

Mas, mesmo tentando, ela sofreu novas dificuldades e decretou falência no ano de 2005

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