Empresas de ônibus do Rio de Janeiro deixaram de receber R$ 12 milhões em quatro meses por falta de ar-condicionado

Problema gerou quase 5,5 mil autuações e lidera o ranking de reclamações da prefeitura

ADAMO BAZANI

Entre o dia 17 de janeiro de 2023, quando passou a vigorar um decreto do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que reduz o subsídio das viações por falta de ar-condicionado em operação nos ônibus, e o final de abril, as empresas que operam os transportes municipais na capital fluminense deixaram de receber em torno de R$ 12 milhões em complementação tarifária.

O dado faz parte de um balanço da Secretaria Municipal de Transportes.

No período, as fiscalizações sobre ausência de climatização na frota geraram quase 5,5 mil autuações e, em alguns casos, por reincidência.

A ausência de ar-condicionado nos ônibus também lidera o total de reclamações na central 1746 da prefeitura do Rio de Janeiro, com 44,4 mil queixas, entre janeiro e abril, superando problemas como estacionamento irregular, entulho, buraco de rua e lâmpadas apagadas.

Como mostrou o Diário do Transporte, ao ser detectado equipamento desligado ou ausência da refrigeração, é gerada uma autuação e o subsídio que deveria ser pago pelo poder público referente ao dia da fiscalização, é cancelado.

Relembre:

Empresas do transporte coletivo do Rio de Janeiro que tiverem ônibus circulando com o ar-condicionado desligado poderão ter subsídio cortado

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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