Temporal em São Paulo: alagamentos e falta de energia marcam o dia.

Temporal em São Paulo: alagamentos e falta de energia marcam o dia.

No final da tarde de quinta-feira, 16 de janeiro de 2025, a cidade de São Paulo enfrentou intensas chuvas que provocaram uma série de alagamentos, afetando significativamente suas operações diárias. A tempestade forte deixou mais de 39 mil residências sem energia elétrica, de acordo com um boletim divulgado pela Enel. A situação melhorou na manhã seguinte, quando cerca de 20,2 mil clientes ainda estavam sem luz, representando 0,36% dos mais de 5,5 milhões de usuários do serviço elétrico da capital.

No entanto, a Enel, responsável pela concessão de energia em São Paulo, destacou que o número de clientes afetados estava dentro do padrão de ocorrências diárias. Estas interrupções não foram causadas apenas pelas chuvas, mas também por desligamentos programados, falhas na rede e eventos imprevistos, como a queda de pipas nas linhas elétricas. O nível de contingência é estabelecido quando 5% dos clientes são afetados, ou seja, cerca de 275 mil endereços.

Como a Cidade de São Paulo Reage a Chuvas Intensas?

O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo emitiu alertas de “estado de atenção” em dois períodos na quinta-feira, indicando riscos de alagamentos em todas as regiões da capital. O primeiro aviso foi entre 17h04 e 19h07, seguido de outro entre 20h05 e 23h55. Esses períodos de atenção sinalizam para a população o aumento do perigo de alagamentos.

O CGE também alertou sobre a possibilidade de novas pancadas de chuva com potencial para raios e ventos fortes localizados no fim da tarde e início da noite. Nos dias subsequentes, a previsão era de chuvas, com intensidade variável, no sábado e domingo.

O Déficit de Chuvas e as Perspectivas para Janeiro

Curiosamente, a primeira quinzena de janeiro apresentou um déficit significativo de precipitações na capital paulista. Até aquele momento, o acúmulo de chuvas foi de 75,9 milímetros, o que representa apenas 29,5% do esperado para o período, que é de 257,3 milímetros. Especialistas estimam que até o final do mês, o volume de chuvas pode recuperar esse déficit.

A irregularidade das chuvas traz desafios não apenas para o planejamento urbano, mas também para a população, que deve se adaptar aos riscos de alagamentos e à variabilidade climática constante. Este cenário sublinha a importância de uma infraestrutura robusta e políticas de urbanização que contemplem eventos climáticos extremos.

Créditos: depositphotos.com / MikeEdwards

Quais Medidas São Paulo Precisa Implementar para Mitigar Impactos Futuros?

À medida que eventos climáticos extremos se tornam mais frequentes, cidades como São Paulo enfrentam a urgência de implementar medidas eficazes para minimizar os impactos. Algumas das ações propostas incluem:

  • Melhoria na Infraestrutura de Drenagem: Investir em sistemas de drenagem eficientes para prevenir alagamentos.
  • Alerta e Prevenção: Ampliar sistemas de alerta precoce para informar a população sobre riscos climáticos iminentes.
  • Planejamento Urbano Sustentável: Projetar áreas urbanas com espaços verdes que ajudem na absorção e manejo de águas pluviais.
  • Educação Comunitária: Campanhas para conscientizar a cidadania sobre medidas de segurança durante eventos climáticos severos.

Essas medidas, quando executadas de forma coordenada, podem reduzir significativamente os impactos negativos e melhorar a resiliência da cidade frente às mudanças climáticas.

O post Temporal em São Paulo: alagamentos e falta de energia marcam o dia. apareceu primeiro em BMC NEWS.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.