Ministério da Saúde cria comitê para evitar perda de medicamentos

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O Ministério da Saúde criou na 4ª feira (10.mai.2023) o Comitê Permanente de Gestão dos Insumos Estratégicos em Saúde para monitorar a compra e o armazenamento de medicamentos, vacinas e demais insumos. 

A iniciativa busca evitar prejuízos aos cofres públicos por desperdício de insumos. De acordo com a pasta, a União teve dano de cerca de R$ 2 bilhões com medicamentos vencidos durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). 

Formulário de cadastro

O comitê é composto por representantes das secretarias e coordenado pela Secretaria Executiva. O grupo produzirá relatórios bimestrais a fim de evitar a perda de medicamentos, informou a pasta ao Poder360

Eis a nota enviada ao Poder360:

“O Ministério da Saúde instituiu o Comitê Permanente de Gestão dos Insumos Estratégicos em Saúde no dia 10 de maio de 2023, com a finalidade de promover o monitoramento, transparência e planejamento das aquisições e gestão de insumos estratégicos em Saúde. O Comitê é composto por representantes das secretarias e coordenado pela Secretaria Executiva.”

PREJUÍZO DO GOVERNO BOLSONARO

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o governo Bolsonaro deixou vencer 38.951.640 vacinas contra a covid-19 de 2021 a 2023. O desperdício provocou o prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões à União. Eis a íntegra (100 KB).

Eis a quantidade de vacinas contra a covid-19 vencidas em cada ano, de acordo com a pasta:

  • 2021: 1.904.140
  • 2022: 9.922.430
  • 2023 (até 28.fev): 27.125.070

“Ao assumir, a atual gestão do Ministério da Saúde se deparou com um cenário de 27,1 milhões de doses de vacinas contra covid-19 sem tempo hábil para distribuição e uso”, diz a nota. O ministério afirma que as informações sobre os estoques e validades das vacinas à equipe de transição.

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