Alckmin defende arcabouço fiscal e alerta sobre juros: “Brasil vai crescer!”

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), reforçou nesta quinta-feira (9) o compromisso do Brasil com o cumprimento “rigoroso” do arcabouço fiscal, demonstrando otimismo em relação ao crescimento econômico do país em 2025. Durante entrevista à Rádio Eldorado, Alckmin destacou que, apesar das preocupações com as taxas de juros, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio deverá registrar uma alta superior a 4% no próximo ano.

“Tivemos um bom ano em 2024. Em 2025, nosso desafio será lidar com os juros, que ainda representam um freio para a economia. Mas o agronegócio, que deve crescer mais de 4%, ajudará muito no crescimento geral do país”, afirmou o vice-presidente, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Segundo ele, a economia brasileira já apresentou resultados positivos em áreas como desemprego e setor industrial, consolidando expectativas para um avanço sustentado.

Arcabouço fiscal e juros: desafios e esperanças para a economia

Ao comentar os desafios econômicos, Alckmin reafirmou a importância de manter o compromisso com o arcabouço fiscal, uma medida que, segundo ele, é essencial para garantir a estabilidade financeira do país. Entretanto, o vice-presidente destacou que a política monetária ainda impõe dificuldades. “A taxa de juros elevada freia um pouco a economia, mas estamos confiantes de que o Brasil crescerá”, declarou.

Em tom contundente, Geraldo Alckmin avaliou como um “retrocesso” a decisão da Meta, controladora de redes como Facebook, Instagram e WhatsApp, de encerrar o programa de checagem de fatos nos Estados Unidos. Ele enfatizou a necessidade de responsabilizar as plataformas digitais para evitar a propagação de desinformação.

“A democracia é uma conquista da civilização. Não podemos permitir que estruturas econômicas tão fortes prejudiquem a sociedade ao abusarem do poder econômico”, afirmou Alckmin. Ele também ressaltou que “não é porque alguém é bilionário que pode fazer o que quer”, em uma clara referência ao CEO da Meta, Mark Zuckerberg.

Alckmin elogiou a postura do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que destacou a necessidade de as big techs respeitarem as leis brasileiras para continuar operando no país. Para o vice-presidente, a regulamentação de fake news pelo Congresso Nacional e a atuação do Judiciário são indispensáveis para proteger a sociedade.


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