Falência, crise e endividamento: Redes tradicionais de supermercado lutam e um deles perdeu milhões

Durante a pandemia de Covid-19, os supermercados continuaram a funcionar, pois conseguiram se adaptar rapidamente às mudanças e manter suas operações em funcionamento. Mesmo diante das restrições de distanciamento social e medidas de segurança adicionais, os supermercados conseguiram continuar oferecendo produtos essenciais aos clientes. Além disso, muitos supermercados investiram em novas tecnologias e serviços para facilitar as compras dos clientes, como entregas em domicílio e compras online.

O setor de supermercados e atacarejos, que se manteve forte durante a pandemia, agora enfrenta um cenário difícil com consumidores com renda comprometida, inflação e dívidas elevadas.

As redes Carrefour Brasil e Assaí, por exemplo, sentiram os efeitos da situação. Com o Carrefour registrando prejuízo líquido de R$ 375 milhões devido a dívidas assumidas para adquirir o grupo BIG.

O CFO do Carrefour, Eric Alencar, informou que a empresa precisa renegociar R$ 13 bilhões em dívidas, mas que está confortável com o acesso a R$ 6,5 bilhões em crédito rotativo, que foi facilitado pela matriz do grupo na França.

A empresa enfrenta desafios com a busca por expansão acelerada quando os juros eram mais baixos. Em um cenário de juros altos e inflação alimentar baixa, o CEO da empresa afirmou que as metas de crescimento podem ser reavaliadas e que está renegociando dívidas e buscando alternativas para lidar com a situação.

Quais empresas compõem o Grupo Carrefour?