Lucinha Mota deixa Secretaria de Justiça e Direitos Humanos para assumir cargo de vereadora de Petrolina

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Ela é a sexta secretária a deixar o governo. Lucinha Mota é mãe da menina Beatriz, que em 2015 foi morta a facadas aos 7 anos. Lucinha Mota, mãe da menina Beatriz, deixou o cargo de secretária de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco
Reprodução/TV Globo
A secretária de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Lucinha Mota (PSDB), vai deixar o cargo e assumir o posto de vereadora de Petrolina, no Sertão do estado. Ela, que é a sexta secretária a deixar o governo, ocupa a vaga deixada pelo vereador Júnior Gás (Avante), que teve o mandato cassado por fraude na cota de gênero nas eleições municipais de 2020.
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Lucinha Mota anunciou a saída da secretaria nesta quinta-feira (19). Ela é mãe de Beatriz Angélica Mota, morta a facadas aos 7 anos, em 2015, numa festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, em Petrolina, onde trabalhava o marido dela e pai de Beatriz, Sandro Romilton.
Graduanda em direito, ela assumiu a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos no início do mandato de Raquel Lyra. Ela é suplente de deputada estadual pelo PSDB, mas o cargo que ocupará, de vereadora em Petrolina, foi obtido quando ela era filiada ao PSOL. Ela teve 2.656 votos.
“Esta vaga era para a gente ter o assento garantido em 2020, mas, por conta da fraude eleitoral que aconteceu pelo partido Avante, nos impossibilitou nesses três anos de estar representando aqueles quase 3 mil votos que as pessoas de Petrolina confiaram a mim. Mas hoje, aqui, foi corrigido na Justiça Eleitoral”, disse Lucinha Mota, em vídeo publicado nas redes sociais.
O resultado saiu após a 83ª Zona Eleitoral de Petrolina realizar o reprocessamento da totalização dos votos proporcionais das eleições de 2020, para definir quem ficaria com a vaga deixada por Júnior Gás. A contagem foi realizada no Fórum Eleitoral da cidade.
O processo começou com a invalidação de Júnior Gás no sistema que compõe os candidatos eleitos em 2020. Em seguida, foi feita a totalização dos votos de 36 candidatos aptos. O reprocessamento dos votos levou cerca de duas horas.
Secretariado
Lucinha Mota foi a sexta secretária a deixar o cargo na gestão de Raquel Lyra. Em 40 dias, outros cinco secretários deixaram os cargos no governo do estado. Confira abaixo:
20/07/2023: às vésperas do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), o músico Silvério Pessoa deixou a Secretaria de Cultura, alegando “razões pessoais”. Um mês depois, a ex-secretária de Turismo do Recife Cacau de Paula assumiu a secretaria.
29/07/2023: foi a vez da filósofa Regina Célia Barbosa e do engenheiro agrônomo Aloisio Ferraz, que saíram, respectivamente, das pastas da Mulher e do Desenvolvimento Agrário. Os motivos das exonerações não foram informados. No dia 2 de agosto, 14 funcionárias da Secretaria da Mulher foram exoneradas.
26/08/2023: o engenheiro Evandro Avelar deixou a Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi), sendo substituído pelo então secretário de Projetos Estratégicos, Diogo Bezerra.
30/08/2023: a delegada Carla Patrícia deixou a Secretaria de Defesa Social. No lugar dela, foi nomeado o delegado da Polícia Federal Alessandro Carvalho, que já tinha exercido o cargo nas gestões dos ex-governadores Eduardo Campos (PSB), Paulo Câmara (PSB) e do pai de Raquel Lyra, João Lyra (PSB).
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