MG: Remédios vencidos e “médicos fantasmas” em hospitais e UPAs

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) realizou uma ação de fiscalização sobre a qualidade das unidades de saúde em Minas Gerais. Durante dois dias consecutivos, foram vistoriadas mais de 50 localidades, incluindo instituições na capital Belo Horizonte. A iniciativa buscou identificar falhas na prestação de serviços de saúde oferecidos à população nas unidades públicas do estado.

No decorrer da inspeção, foram detectadas diversas irregularidades, algumas delas alarmantes. Entre os locais fiscalizados, constatou-se que 80% das unidades não possuíam o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros, um documento essencial para garantir a segurança dos usuários e trabalhadores das instalações. Além disso, cerca de 30% das unidades possuíam medicamentos vencidos, ameaçando a eficiência do tratamento para os pacientes.

Quais problemas foram identificados nas unidades de saúde?

As visitas às unidades de saúde revelaram muitos problemas que comprometem a qualidade dos serviços prestados. A analista de controle externo do TCEMG, Luisa Queiroz, destacou que as principais falhas incluíam a ausência de prioridade no atendimento na triagem e o não cumprimento de escalas por médicos. Há relatos de profissionais que registram presença sem efetivamente estarem no local de trabalho—a prática de bater ponto sem presença é uma irregularidade grave.

Além disso, os analistas perceberam a ausência de informações essenciais ao público, como a divulgação de especialidades médicas ofertadas em lugares visíveis. Isso dificulta o acesso dos pacientes aos serviços de saúde de que necessitam. Essa situação foi especialmente verificada no Hospital Júlia Kubitschek, no Barreiro.

Como a fiscalização impacta os hospitais de Belo Horizonte?

Em Belo Horizonte, dois hospitais foram alvo da fiscalização: o Hospital Júlia Kubitschek e o Hospital Risoleta Neves. No Júlia Kubitschek, destacaram-se irregularidades relacionadas ao registro de ponto dos médicos e à falta de comunicação transparente sobre os serviços oferecidos. Já no Risoleta Neves, as deficiências estavam nos banheiros que apresentavam sanitários interditados e ausência de acessibilidade, prejudicando o atendimento aos pacientes.

MG: Remédios vencidos e “médicos fantasmas” em hospitais e UPAs | Créditos: depositphotos.com / sripfoto

O que o relatório final da fiscalização espera alcançar?

Ao término da fiscalização, o TCEMG vai compilar todas essas informações em um relatório consolidado, onde estarão detalhadas as irregularidades encontradas e as recomendações para correção dos problemas. Esse relatório será fundamental para o acompanhamento e implementação de melhorias que garantam a qualidade dos serviços de saúde pública no estado.

Espera-se que, com a divulgação dos resultados da fiscalização, haja um aumento da conscientização e uma rápida resposta das autoridades responsáveis para sanar as falhas encontradas, assegurando, assim, melhores condições de saúde para a população mineira.

Para mais informações:

  • Metrópoles: https://www.metropoles.com/brasil/mg-tem-remedios-vencidos-e-aparelhos-irregulares-em-38-hospitais

ÚLTIMAS NOTÍCIAS:

  • Moela: um alimento com mais benefícios do que você imagina! Confira

O post MG: Remédios vencidos e “médicos fantasmas” em hospitais e UPAs apareceu primeiro em BM&C NEWS.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.