Sabrina Sato: Entenda os riscos e causas de um aborto espontâneo

Nesta terça-feira, foi divulgado que Sabrina Sato sofreu um aborto. A perda gestacional foi confirmada por meio de comunicados oficiais do hospital e de pessoas próximas. Sabrina estava na 11ª semana de gestação quando ocorreu a perda. A causa exata da perda gestacional não foi divulgada oficialmente.

As gestações após os 40 anos enfrentam diversos desafios, sendo o aumento do risco de aborto espontâneo um dos principais. Estudos indicam que aproximadamente 40% das gestações em mulheres dessa faixa etária podem não progredir após o primeiro trimestre. Essa estatística está fortemente associada as alterações cromossômicas que ocorrem no embrião devido à idade avançada dos óvulos.

Por que as alterações cromossômicas são comuns em gestações tardias?

Na gravidez tardia, especialmente aquelas que surgem espontaneamente, as anomalias cromossômicas aparecem como a causa primordial de abortos precoces. Essas alterações ocorrem porque, com o tempo, a qualidade dos óvulos tende a diminuir. Isso resulta em uma maior frequência de anormalidades genéticas, como a aneuploidia. Assim, os embriões acabam tendo um número de cromossomos diferente do esperado, o que pode interromper a gravidez.

Sabrina Sato: Entenda os riscos e causas de um aborto espontâneo | Reprodução: Instagram

Qual a alternativa para contornar essas dificuldades?

Para contornar as dificuldades impostas pela idade, a Fertilização In Vitro (FIV) emerge como uma alternativa viável. Esse tratamento permite que mulheres mais velhas consigam engravidar mesmo diante das limitações biológicas. A FIV envolve a fertilização dos óvulos fora do corpo, em um ambiente laboratorial controlado, aumentando as chances de usar embriões geneticamente saudáveis.

No entanto, mesmo com essa técnica, as chances de sucesso ainda dependem da idade dos óvulos utilizados. Por isso, muitas mulheres recorrem à ovorecepção, utilizando óvulos doados quando não congelaram seus próprios óvulos em idade mais jovem.

O que é a ovorecepção e como funciona?

A ovorecepção oferece a mulheres maduras a possibilidade de gestar por meio do uso de óvulos doados. Esses óvulos são fertilizados in vitro com espermatozoides do cônjuge ou de um doador, sendo posteriormente transferidos para o útero da receptora. Essa prática não diminui o papel do casal receptor como pais, pois eles irão proporcionar o desenvolvimento saudável e feliz da criança.

Esse procedimento é relevante para diminuir os riscos associados ao uso de óvulos mais velhos e potencializar as chances de uma gravidez saudável e bem-sucedida.

Como monitorar a gestação resultante da ovorecepção?

Após o procedimento de ovorecepção e a FIV, a confirmação da gestação ocorre por meio de exames que medem os níveis hormonais no sangue da mulher. Cerca de duas semanas após a transferência do embrião, pode-se realizar um teste de gravidez para verificar a presença do hormônio gonadotrofina coriônica humana (HCG), que confirma a adesão do embrião ao útero.

A partir daí, a gestação avança como qualquer outra, necessitando de acompanhamento médico contínuo para garantir a saúde da gestante e do feto. No entanto, é essencial adotar hábitos saudáveis e manter uma boa comunicação com os profissionais de saúde para esclarecer dúvidas e garantir uma experiência gestacional tranquila.

Para mais informações:

  • Metrópoles: https://www.metropoles.com/saude/sabrina-sato-veja-riscos-gestacoes

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