Produtor rural acusado de matar agricultora e jogar corpo em poço é condenado a 7 anos de prisão em regime semiaberto

Claudinei Roberto Thomas, que continua preso, também foi condenado a pagar multa de R$ 470. Margarida Pereira Rosa da Costa foi encontrada morta em junho de 2022 em Piedade (SP), três dias após desaparecer. Margarida Pereira Rosa da Costa foi encontrada morta em junho de 2022 em Piedade (SP)
Arquivo Pessoal
O produtor rural Claudinei Roberto Thomas, acusado de matar a agricultora Margarida Pereira Rosa da Costa, de 60 anos, em junho de 2022, foi condenado a sete anos e oito meses de prisão em regime semiaberto. O julgamento aconteceu nesta quarta-feira (6), no Fórum de Piedade (SP).
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Conforme a sentença, ele também foi condenado a 15 dias de detenção em regime aberto, além de dez dias-multa, que equivalem a R$ 470.
A pena tem como base o artigo 121 do Código Penal, que trata de crime incentivado por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima. Nesse caso, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
A juíza do caso, mesmo com a sentença em regime semiaberto, determinou que, como Claudinei Roberto Thomas respondeu ao processo preso, assim deve permanecer. Segundo ela, permanecem inalteradas as circunstâncias que justificaram a sua prisão.
Ainda conforme a juíza, caso considere justo, o acusado deve pleitear a liberdade junto à Vara de Execução da pena.
Sobre o caso
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Margarida desapareceu após sair de casa com o carro no dia 20 de junho de 2023. No dia 23, o corpo da idosa foi encontrado em uma área rural da cidade. No mesmo dia, Claudinei Roberto Thomas foi preso na cidade de Ibiúna (SP), e confessou o crime, dizendo que “faria novamente”.
De acordo com a Polícia Civil, o motivo do homicídio teria sido uma discussão sobre os lucros de uma plantação de repolhos que ele administrava junto com a agricultora.
O suspeito está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Sorocaba (SP) e responde por homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa), agravado pela idade da vítima, extorsão e ocultação de cadáver.
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Edilson Junior/TV TEM
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