O que é a síndrome cardiovascular-renal-metabólica

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Associação Americana do Coração faz alerta sobre como as três condições estão conectadas Não chega a ser uma novidade que a doença cardiovascular está relacionada a outras enfermidades crônicas, como diabetes e doença renal. O que a Associação Americana do Coração fez agora foi dar um passo além e lançar um alerta de que essas três condições não estão apenas conectadas – na verdade, podem ser descritas como uma coisa só: a síndrome cardiovascular-renal-metabólica (CKM em inglês).
Síndrome cardiovascular-renal-metabólica: consequência da alta prevalência de obesidade e diabetes tipo 2
Brun-nO para Pixabay
A síndrome danifica quase todos os principais órgãos, mas o maior impacto é no sistema cardiovascular, afetando os vasos sanguíneos, a taxa de acumulação de gordura nas artérias e a função muscular do coração. É consequência direta da alta prevalência de obesidade e diabetes tipo 2 em adultos e jovens, que respondem pelo M (metabólica) do quadro.
Foram descritos quatro estágios para a síndrome, variando do 0 (nenhum fator de risco) a 4, com doença cardiovascular estabelecida e que pode incluir insuficiência renal. A Associação Americana do Coração incorporou ao comunicado a necessidade de considerar os determinantes sociais, como acesso ao sistema de saúde, nível educacional e segurança financeira dos pacientes. O objetivo é evitar o chamado atendimento fragmentado, que não leva em contas as dificuldades enfrentadas pelas pessoas, um dos maiores obstáculos para a adesão ao tratamento.
O médico Chiadi Ndumele, coautor do estudo e professor de cardiologia da Universidade Johns Hopkins, enfatizou a importância da identificação da síndrome cardiovascular-renal-metabólica em seus estágios iniciais: “as novas diretrizes são de foco na prevenção e na abordagem multidisciplinar”.

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