PF prende homem em São Carlos em operação de combate à exploração sexual infantil

Suspeito foi detido por armazenar e distribuir conteúdo que reportam cenas de abuso, como vários estupros de crianças e bebês, diz Polícia Federal. Operação também foi realizada em Boa Esperança do Sul. PF prende homem em São Carlos em operação de combate à exploração sexual infantil
Polícia Federal
A Polícia Federal prendeu um homem em São Carlos (SP) nesta quarta-feira (25) suspeito de armazenar e distribuir conteúdo ilegal que reportam cenas de abuso sexual infantil, dentre elas, cenas de vários estupros de crianças e bebês.
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A “Operação Terabyte” também foi realizada em Boa Esperança do Sul (SP), onde foi realizada apreensão de material que também contém conteúdo ilegal com cenas de abuso sexual infantil.
De acordo com a PF, o investigado já se encontrava preso, em regime semiaberto, pela prática anterior do crime de estupro de pessoa vulnerável.
Durante os cumprimentos dos mandados de busca e apreensão nos dois locais investigados, autoridades identificaram quantidade significativa de arquivos que configuram exploração sexual infantil.
O suspeito de São Carlos foi preso em flagrante e encaminhado para a delegacia da PF em Araraquara, onde aguardará a audiência de custódia pela Justiça Federal.
Equipamentos de informática e outros itens relevantes foram apreendidos para exames periciais, os quais buscarão confirmar todos os aspectos técnicos da investigação, identificar outras pessoas envolvidas no crime e resgatar vítimas desse tipo de abuso.
O crime está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e é considerado hediondo, sendo o delito inafiançável, com pena prevista de 1 a 4 anos de prisão.
Mais de 100 mandados
A PF cumpre nesta manhã 141 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de armazenar e compartilhar material de abuso sexual infantojuvenil.
Os mandados são cumpridos em 23 unidades da federação. Até a última atualização desta reportagem, 56 pessoas haviam sido presas.
Durante as investigações, a PF contou com o apoio da Agência de Investigação Interna da Embaixada dos Estados Unidos.
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