Ao SP1, Tabata diz que quer PM e GCM juntas para sufocar Cracolândia e que não pretende apoiar nenhum candidato no segundo turno


Deputada federal foi a segunda a participar da série de entrevistas do jornal com os candidatos à Prefeitura de SP. Ele comentou sobre suas propostas para segurança, saúde e educação. Tabata Amaral dá entrevista ao g1
Reprodução/TV Globo
A candidata do PSB à Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral, minimizou nesta terça-feira (24) seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto – ela teve pouca mobilidade desde o início da campanha, e segue em quarto lugar.
Em entrevista ao SP1, ela também disse que, se for eleita, quer a PM e a GCM juntas para extinguir cenas de uso aberto de drogas como a Cracolândia.
A deputada ainda afirmou que caso não seja escolhida, irá votar no mesmo pior, mas não pretende dar a apoio a nenhum adversário.
Tabata foi a segunda a participar das sabatinas do SP1, da TV Globo, com os candidatos à prefeitura da capital paulista.
Os cinco candidatos que tiveram 5% ou mais na última pesquisa eleitoral do Datafolha serão entrevistados ao vivo pelo apresentador Alan Severiano.
As entrevistas têm duração de 30 minutos, e as íntegras ficarão disponíveis no Globoplay. A ordem dos entrevistados foi definida por sorteio realizado com a participação dos representantes dos partidos em 19 de setembro.
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Veja a íntegra da entrevista
Pesquisas
“Eu venho crescendo nas pesquisas, então só queria trazer isso porque a gente faz esse acompanhamento diário, mas acho que a pesquisa é importante mas ela é um retrato daquele dia. O que importa mesmo é o que a pessoas vão fazer no dia 6 de outubro, na hora que forem depositar o voto na urna. E acho que a pergunta é também por que eu continuo com essa confiança, com essa certeza toda. Eu sou filha de nordestinos, cresci na periferia de São Paulo, eu sou muito grata por tudo que Deus e que a educação fizeram na minha vida.”
GCM e PM
“Esse é um dos temas mais complexos da cidade de SP. É um tema muito caro para mim pela seguinte razão. Pra mim é óbvio que tem bandido e tem doente e a gente teve gestões no passado que tentaram, mas entra gestão e sai gestão e só piora e tentaram espalhar pra ver se a gente não ia ver no ano eleitoral. São 72 Cracolândias pela cidade e eu reforço tanto que tem que olha para o bandido e tem que olha para o doente porque quando você olha só para um ou só para outro você não resolve. Quando eu falo que tem que olhar para o bandido é entender que não tem coitadinho ali não. É uma rede criminosa que lucra 200 milhões de reais por ano. A gente tem que entender como é que o crack no Campos Elíseos? Numa região tão central da cidade. Como é que o dinheiro sai? Tem hotel lavando dinheiro do crime organizado? Tem. Por que o hotel continua aberto se a prefeitura sabe qual é o hotel? Tem ferro-velho servindo de local para o crime? Tem. Por que esse ferro velho continua funcionando?
Independente demais
“Eu não acredito que nenhum dos meus adversário tem tamanho pra ser prefeito de São Paulo, tem postura pra ser prefeito de SP. Gente que briga, que agride, que xinga, que não tem proposta. Então eu tenho muita convicaçõ de que o nosso projeto, por inúmeras razões, é o melhor projeto pra SP. Se Deus me livre guarde, a gente não tiver lá, darei meu voto no menos pior, mas não vou apoiar, não vou integrar governo, vou colocar as propostas à disposição. Mas eu sei que o meu trabalho sério ele é o que é pela minha independência.”
Biografia
Sexta deputada federal mais votada do estado de São Paulo nas eleições de 2018, Tabata Claudia Amaral de Pontes tem 30 anos e é formada em ciências políticas pelo Departamento de Governo da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
A primeira eleição dela como parlamentar foi pelo PDT, quando conquistou 264 mil votos.
Em 2022, foi reeleita deputada federal pelo PSB com ainda mais apoio: 337.873 votos.
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