Irmã de menina baleada no Bairro Bela Aurora recebe alta em Juiz de Fora

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O outro menino de 11 anos será transferido para o Hospital Maternidade Therezinha de Jesus. Corpo de Dharfiny Maria Teotônio de Oliveira foi enterrado no Cemitério Municipal. Irmãs pararam para ver o pai em trailer de lanches na Rua Jandira Limp Pinheiro
Larissa Zimmermann/TV Integração
Recebeu alta do Hospital de Pronto Socorro Dr. Mozart Teixeira (HPS), nesta sexta-feira (12), Lara Vitória Teotônio de Oliveira, baleada de raspão em crime cometido na Rua Jandira Limp Pinheiro, no Bairro Bela Aurora, Zona Sul de Juiz de Fora, na noite de quinta-feira (11).
A criança de 11 anos é irmã de Dharfiny Maria Teotônio de Oliveira, de 10 anos, também atingida durante os disparos. Ela morreu logo após dar entrada na UPA Santa Luzia.
Conforme atualizações da Secretaria de Saúde, a outra criança vítima dos disparos, um menino de 11 anos, seria transferido o Hospital Maternidade Therezinha de Jesus. Ele deu entrada no HPS com um ferimento no tórax. O quadro dele é considerado estável.
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Já o homem de 28 anos, segue estável, lúcido e orientado também no HPS. Ele levou um tiro no tórax.
Comoção
O sepultamento de Dharfiny foi realizado na tarde desta sexta no Cemitério Municipal.
O caso chocou a cidade já que as meninas chegavam do colégio e pararam no trailer do pai. Segundo testemunhas, cerca de 10 tiros foram ouvidos.
Pela manhã, à TV Integração, e contou que as filhas sempre paravam na lanchonete para dar um abraço nele e comer.
“Nessa hora ela [Dharfiny] estava indo para a capoeira e a outra estava chegando do colégio. Elas pararam ali para me dar um abraço, comer um pastel e de repente começou o tiroteio. Não deu tempo nem de correr, foram muitos tiros. A única atitude que tive foi entrar na frente delas e pedir para abaixar. O tiro devia ter pegado em mim. Não podia ter pego nas minhas crianças não”, contou o homem, que preferiu não ser identificado.
Menina morta em tiroteio participava de projeto de capoeira em Juiz de Fora
O pai contou, ainda, que chegou a pedir para as filhas se esconderem atrás de um freezer, mas provavelmente elas já tinham sido baleadas
Dharfiny estava no 6º ano do Ensino Fundamental e participava do projeto “Abolição”, que oferece aulas de capoeira para crianças em situação de vulnerabilidade social.
Em reportagem exibida no MG1 no dia 4 de maio, no quadro Fala Comunidade, um vídeo mostra a menina dançando ao lado dos colegas. Relembre abaixo.
Fala Comunidade: quadro mostra projetos da periferia de Juiz de Fora
Investigação
Conforme informações que constam no Registro de Eventos de Defesa Social (Reds) da Polícia Militar, um carro preto teria passado pelo local fazendo os disparos.
Políci fez rastreamento em toda a região, mas suspeitos conseguiram fugir em Juiz de Fora
André Lamounier/TV Integração
Na tarde desta sexta (12), o tenente coronel Marcelo Monteiro de Castro Pimentel, comandante do 27° Batalhão de Polícia Militar, informou que o crime estaria relacionado com o tráfico de drogas.
Ainda conforme ele, um suposto autor, já com passagens policiais por envolvimento com tráfico, teria sido identificado. Ninguém, no entanto, foi preso até o fim da tarde.
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