Maior narcossubmarino da história da Colômbia é apreendido com 3 toneladas de cocaína

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Embarcação seguia para a América Central, em uma das rotas mais utilizadas pelo tráfico ilegal para os Estados Unidos, principal consumidor mundial da cocaína colombiana. Esta foto divulgada pelo Exército Colombiano mostra membros do Exército em um submersível usado para traficar drogas na Bahia Málaga, Valle del Cauca, Colômbia, em 12 de maio de 2023.
Colombia Army press / Colombian Army / AFP
O maior narcossubmarino da história da Colômbia, com 30 metros de comprimento e três de largura, foi apreendido no Oceano Pacífico com três toneladas de cocaína, informou a Marinha colombiana nesta sexta-feira (12).
O veículo foi detido na terça-feira quando seguia para a América Central, em uma das rotas mais utilizadas para o tráfico ilegal para os Estados Unidos, o principal consumidor mundial da cocaína colombiana.
Imagens compartilhadas pelas autoridades mostram uma embarcação em terra firme, rodeada de centenas de pacotes de drogas camuflados com etiquetas da Toyota e, no centro, três homens detidos.
Trata-se do semissubmersível de maiores dimensões identificado desde que se tem registros (1993) do maior produtor de cocaína no mundo. Em três décadas, a Marinha apreendeu 228 veículos deste tipo, que saem carregados com toneladas de droga do Oceano Pacífico até os Estados Unidos e cruzam o Atlântico até chegar à Europa.
De nacionalidade colombiana, os tripulantes detidos asseguraram ter sido “obrigados por uma organização narcotraficante a embarcar e levar o semissubmersível com o alcaloide até a América Central”, de acordo com o boletim.
Após a operação, os homens de 63, 54 e 45 anos foram levados a Tumaco para serem apresentados à Justiça.
Segundo cálculos da Marinha, a apreensão representou um prejuízo de 103 milhões de dólares (cerca de 507 milhões de reais na cotação atual) para a organização.
Fabricadas na Colômbia, estas embarcações rústicas e rápidas viajam no nível da superfície da água, percorrem distâncias mais longas que lanchas e são difíceis de rastrear pelas autoridades.
A legislação do país castiga o uso, construção, comercialização, posse e transporte de semissubmersíveis com penas de até 14 anos de prisão.

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