Siso ou terceiro molar: veja por que esse dente tardio era importante na pré-história

Os sisos, também conhecidos como terceiros molares, poderiam desempenhar um papel importante na mastigação dos alimentos que eram consumidos naquela época. Siso ou terceiro molar: veja por que esse dente tardio era importante na pré-história
Uma jovem de 18 anos morreu, no interior de São Paulo, depois de complicações provocadas pela retirada dos dentes do siso. O Fantástico mostrou quais os riscos desse procedimento e os cuidados que precisam ser tomados antes e depois da cirurgia.
O que são os sisos?
Os sisos, também conhecidos como terceiros molares, poderiam desempenhar um papel importante na mastigação dos alimentos que eram consumidos naquela época.
O terceiro molar, popularmente conhecido como siso, é o último dente a nascer na arcada dentária. Geralmente, ele nasce entre 15 e 21 anos de idade.
Hoje esse dente tardio parece não ter função. Mas, algumas teorias dizem que sisos já tiveram utilidade, sim. Foi lá trás, na pré-história.
Naquela época, os seres humanos tinham mandíbulas maiores e uma dieta composta principalmente por alimentos crus, raízes e alimentos mais duros. Os sisos poderiam desempenhar um papel importante na mastigação desses alimentos.
Depois, com a culinária e os alimentos cozidos, as mandíbulas diminuíram e esses dentes não encontraram mais espaço para se desenvolver naturalmente.
Teoria explica qual era a importância desse dente tardio na pré-história
Reprodução/TV Globo
Cirurgia de extração do siso: riscos e cuidados
Às vezes, pela falta de espaço o siso pode ficar retido e até empurrar dentes vizinhos ou nervos – provocando dor e inflamações. As infecções em casos graves – podem ultrapassar a camada óssea e se espalhar pelo corpo comprometendo outros órgãos.
O Fantástico mostrou histórias de pacientes que tiveram complicações após a extração dos sisos, incluindo a de uma jovem do interior de São Paulo que morreu após passar pelo procedimento.
Segundo especialistas, a cirurgia, atualmente, é bem mais moderna que no passado, mas ainda assim invasiva. Por isso, é importante que o cirurgião-dentista levante todo o histórico de doenças do paciente e avalie a necessidade de exames de sangue e radiografia – independentemente da idade do paciente.
“O ideal é que a gente tenha aí de seis a oito semanas de prazo entre uma cirurgia e outra. é melhor fazer um de cada vez”, disse Mustapha Amad Neto, cirurgião-dentista.
O pós- operatório também tem detalhes importantes: o paciente tem que evitar esforço físico, ter cuidado com a higiene da boca, alimentação fria – liquida ou pastosa e é preciso seguir à risca a medicação prescrita.
“Não é pra tá doendo muito, a dor não pode estar aumentando depois de três, quatro dias da cirurgia. Ele deve procurar imediatamente o cirurgião dentista que fez a cirurgia pra ele”, pontuou o especialista.
Veja a reportagem completa abaixo:
Jovem morre depois de complicações provocadas pela retirada do dente do siso.
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