ANTES E DEPOIS: Represa de Paraibuna volta a ficar cheia e atinge quase 100% da capacidade


Imagem de antes e depois mostra diferença drástica da condição atual da represa, que está cheia, quando comparada ao ano de 2015, data em que houve uma grave seca na região. Represa de Paraibuna volta a ficar cheia e atinge quase 100% da capacidade de armazenamento.
Peterson Grecco/TV Vanguarda
A represa de Paraibuna, que integra a bacia do rio Paraíba, no interior de São Paulo, atingiu nesta quarta-feira (13) quase 100% da capacidade de armazenamento. Uma imagem de antes e depois mostra a diferença drástica de abastecimento atual da represa, comparado ao ano de 2015, quando houve uma grave seca no estado de São Paulo – veja comparação abaixo.
Com a cheia da represa, a tulipa de 19 metros de altura, que serve para escoar a água do local, ficou praticamente coberta pela água nesta quinta-feira (14). Em janeiro de 2015, durante a seca, o cenário era o oposto, com a tulipa ficando totalmente descoberta, devido ao baixo volume de água no sistema.
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A construção chamada de tulipa é utilizada para escoar a água quando a represa atinge sua capacidade máxima. Em condições normais, a água fica no limite da altura na tulipa. Já quando há seca, a tulipa fica descoberta.
Segundo a Companhia Energética de São Paulo (CESP), a represa de Paraibuna opera em condição normal, com 97% de armazenamento em seu reservatório, dentro dos seus limites operacionais. Durante a crise hídrica, o local chegou a ficar abastecido com apenas 3,4% da capacidade.
Veja ano a ano o comparativo de como estava o abastecimento na represa no dia 13 de março:

A companhia informou também que toda a operação, incluindo controle do nível do reservatório e a de vazão, segue determinação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), responsável por coordenar a operação das hidrelétricas em todo o país.
Segundo a CESP, a barragem está segura, mas os equipamentos e estruturas de vertimento da usina (incluindo a tulipa) podem ser acionados a qualquer momento e, por isso, é importante que a população respeite as áreas isoladas e a sinalização de segurança.
Represa de Paraibuna com quase 100% da capacidade.
Peterson Grecco/TV Vanguarda
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básica (ANA) explica que a tulipa e outros tipos de construções para vazão têm capacidade de escoar chuvas muito intensas de forma segura.
Sem elas, se a represa transbordasse, ocorreria a passagem de um grande volume de água sobre a barragem, o que é arriscado, pois há a possibilidade de rompimento da estrutura.
Com as tulipas e estratégias do gênero, é evitado o transbordamento da represa, sendo dada vazão de forma segura, para garantir que a unidade opere dentro dos limites de capacidade.
Represa de Paraibuna
Reprodução/TV Vanguarda
A ANA destaca que as represas são construídas para armazenar água e garantir o abastecimento de milhões de pessoas, seja de água ou energia elétrica.
Além disso, cumprem também um papel fundamental no controle das cheias, pois, no período de fortes chuvas, entre setembro e março, retêm boa parte da vazão que chega ao rio, liberando esses volumes de água aos poucos, de forma controlada, evitando ou reduzindo o impacto das inundações.
ANTES E DEPOIS: Represa de Paraibuna volta a ficar cheia e atinge quase 100% da capacidade.
Foto 1: Reprodução/TV Vanguarda | Foto 2: Peterson Grecco/TV Vanguarda
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