Governo dos EUA aponta falhas em presídio onde Jeffrey Epstein se suicidou

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Relatório do Departamento de Justiça aponta ‘falhas graves’ em presídio, como a falta de monitoramento da cela solitária onde o magnata, acusado de exploração sexual de menores, estava. Jeffrey Epstein, preso por crimes sexuais, em fotografia tirada pela Divisão criminal de justiça de Nova York em 2019.
New York State Division of Criminal Justice Services/Handout/File Photo via REUTERS
Funcionários prisionais dos Estados Unidos foram acusados por um relatório do Departamento de Justiça do país divulgado nesta terça-feira (27) de não evitar o suicídio do bilionário norte-americano Jeffrey Epstein, que se matou na cadeia em 2019.
Ele estava preso por uma acusação de exploração sexual de menores, em um caso que ganhou holofotes nos EUA e no mundo.
Segundo o novo documento, 13 funcionários do presídio onde Epstein estava não revisaram a cela solitária do magnata, que, horas depois, ele foi encontrado morto pendurado em um pedaço de roupa. Uma investigação identificou ainda que, no momento, a solitária não estava sendo monitorada.
“A combinação de negligência, má conduta e falhas absolutas no desempenho do trabalho documentadas neste relatório contribuíram para um ambiente em que indiscutivelmente um dos presos mais notórios sob custódia do BOP teve a oportunidade de tirar a própria vida”, diz o relatório.
O relatório também criticou o presídio por outras falhas operacionais graves, como não atualizar o sistema de vigilância por câmeras do Metropolitan Correction Center e falta de pessoal em suas instalações.
Epstein, 66, se suicidou enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual. A prisão federal onde ele estava alojado já foi fechada.
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