Cerca de 41 mil litros de vinho em situação irregular são apreendidos no Oeste de SC

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Operação também recolheu corante, conservante e rótulos falsificados. Vinho apreendido foi enviado para análise em laboratório. Operação apreende vinho irregular no Oeste de Santa Catarina
Mapa/Divulgação
Cerca de 41 mil litros de vinho colonial irregular foram apreendidos em uma operação no Oeste de Santa Catarina. A ação também recolheu aditivos proibidos e rótulos falsificados, conforme o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
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A Operação Ronda Agro busca combater a produção e comercialização de vinho colonial fraudado. A ação de fiscalização foi feita em oito estabelecimentos produtores de vinho nos municípios de Salto Veloso, Pinheiro Preto, Tangará e Videira na quarta-feira (21).
Foram analisados 232.651 mil litros de produtos, entre vinhos, vinagres e outras bebidas alcoólicas. Os 41 mil litros apreendidos foram enviados para exame no Laboratório de Referência Enológica (Laren), no Rio Grande do Sul.
Fiscais durante operação contra vinho irregular no Oeste de Santa Catarina
Mapa/Divulgação
Além do vinho, foi recolhida meia tonelada de aditivos proibidos, como corante roxo vinho e uma espécie de conservante, além dos rótulos falsificados com a denominação “Vinho Colonial”.
Ao todo, foram emitidos quatro autos de infração e 27 termos, entre apreensão, colheita de amostras e inspeção.
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O ministério alertou para os perigos do consumo de vinhos sem registro no Mapa. “Encontramos nos estabelecimentos fiscalizados a presença de aditivos que não são permitidos para uso nos produtos, ou seja, além dos consumidores estarem sujeitos a pagar caro por um produto não regularizado, a bebida pode também comprometer a sua saúde”, disse o coordenador de Fiscalização de Vinhos e Bebidas do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira), Marcelo Mota.
A operação ocorreu de forma conjunta com a Polícia Civil e a Polícia Científica de Santa Catarina. O delegado regional de Videira, Giovani Angelo Dametto, disse ao g1 que devem ser abertas investigações.
“Depois que saírem as análises do Mapa, vão nos remeter para instaurarmos inquérito para verificar se houve práticas criminosas”, relatou o delegado.
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