AC/DC anuncia volta aos palcos após sete anos; veja na coluna de Nelson Motta

No Brasil, o último show do grupo foi em 2009, em uma apresentação apoteótica no Morumbi. AC/DC anuncia volta aos palcos após sete anos de pausa; veja na coluna de Nelson Motta
A banda AC/DC, um dos grupos de rock mais importantes da história, anunciou a sua volta aos palcos no segundo semestre deste ano, depois de sete anos. Com 50 anos de estrada, os australianos são o tema da coluna de Nelson Motta desta sexta-feira (16).
No Brasil, o último show do grupo foi em 2009, em uma apresentação apoteótica no Morumbi.
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Famoso pela alta voltagem de sua música e de seus shows eletrizantes, o AC/DC comemora meio século com uma história de sucesso marcada por brigas, drogas e tragédias.
O grupo nasceu na Austrália criado pelos irmãos escoceses Malcolm e Angus Young, e começou fazendo covers de Chuck Berry e gravando em 1975 seu primeiro disco “High Voltage”, que não acendeu o público.
Só em 1979 a banda estourou com “Highway to Hell”, que levou ao sucesso internacional. Um ano depois, morreu o vocalista e compositor da banda, Bon Scott, por uma mistura fatal de álcool e heroína.
AC/DC com Malcolm (1º da esq) na capa do disco ‘Highway to hell’, de 1979
Divulgação
Bon Scott, ex-vocalista do AC/DC, dará nome a rua na Austrália
Com Brian Johnson assumindo os vocais, a guitarra rítmica sensacional de Malcolm e a guitarra solo alucinada de Angus levaram o AC/DC ao topo do sucesso com o álbum “Back in Black”, que se tornou o disco de rock mais vendido da história.
E repetiu a dose com “For Those About to Rock We Salute You”, que estourou nas paradas e foi marcado pelo afastamento do baterista Phil Rudd em 1983, por excesso de álcool, drogas e relações com uma garota menor de idade, que abalaram a popularidade da banda.
Em 1985, o AC/DC foi uma das grandes estrelas do Rock in Rio e o público delirou com a banda em seu melhor momento. Mas a popularidade ia ladeira abaixo até 1990, quando ressurgiram dos mortos com o vigoroso “The Razor’s Edge” e seguiram com a volta de Rudd em 1994 em “Ball Breaker”.
A morte de Malcolm, aos 64 anos, por demência, mudou de novo a voltagem do AC/DC, mas o saltitante e elétrico Angus seguiu sessentão com a energia de um autêntico herói da guitarra.
O guitarrista Angus Young, da banda australiana AC/DC, faz chifrinhos com os dedos na própria cabeça durante show na Nationwide Arena em Columbus, Ohio (EUA)
Amy Harris/Invision/AP

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