Policiais civis prestam homenagem pelo 7º dia da morte da escrivã mineira Rafaela Drumond

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Em diversas outras unidades da Polícia Civil em Minas, o dia também foi de lembrança à profissional de 31 anos, encontrada sem vida na casa dos pais. Corporação diz investigar possível caso de assédio sofrido por ela na unidade onde trabalhava, em Carandaí. Policiais civis da Regional de Juiz de Fora prestam homenagem à escrivã Rafaela Drumond
Profissionais da Polícia Civil de Minas Gerais prestaram homenagens, durante toda a quinta-feira (15), à escrivã Rafaela Drumond. A data marcou o 7º dia de falecimento da policial, encontrada morta na casa dos pais, em Antônio Carlos, na noite da sexta-feira (9).
Uma das homenagens aconteceu em frente à Delegacia Regional de Juiz de Fora. Uniformizados, os escrivães rezaram um Pai Nosso. Em seguida, deram uma salva de palmas. Confira acima.
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Em seguida, alguns seguiram para Barbacena, onde seria celebrada uma missa. Também houve celebração em Belo Horizonte.
Policiais Civis se reuniram em Belo Horizonte em missa que homenageou a escrivã Rafaela Drumond
Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais
Em diversas outras unidades da Polícia Civil em Minas, o dia também foi de lembrança à profissional da corporação, de 31 anos. Um cartaz foi colocado na porta de diversas salas da corporação espalhadas pelo Estado, como forma de manifesto público.
Em forma de manifesto, cartaz em homenagem à escrivã Rafaela Drumond foi colocado em diversas unidades da Polícia Civil de MG
Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais
A morte dela foi registrada como suicídio no Registro de Eventos de Defesa Social (Reds) da Polícia Militar (PM). Há indícios de que ela tenha sofrido assédio no trabalho, dentre eles moral e sexual.
Investigações e perícia
Também na quinta-feira (15), a Polícia Civil informou que vai periciar o vídeo em que a escrivã é xingada dentro de uma delegacia em Carandaí, onde ela era lotada.
Vídeo que mostra escrivã sendo xingada em delegacia vai ser periciado, diz polícia
Na imagem, um homem faz ofensas a ela e ironiza a jovem, que ameaçava denunciar o caso. “Grava e leva no Ministério Público, na Corregedoria”, diz o homem na imagem. Veja o vídeo acima.
Após a morte dela, o Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG) informou sobre o recebimento de informações de que a vítima vinha sofrendo assédio moral, sexual além de pressão com a sobrecarga no trabalho
Pai diz que ela poupou a família
Em entrevista à TV Integração na terça-feira (13), o pai de Rafaela, Aldair Divino, disse que família tinha percebido o comportamento diferente dela nos últimos meses.
Rafaela Drumond, escrivã da Polícia Civil
Reprodução/Redes Sociais
No entanto, eles acharam que a mudança de humor era pelo excesso de horas de estudos para um concurso para o cargo de delegado.
“Há três meses minha filha não estava no estado normal”.
A família contou que a jovem nunca compartilhou os episódios de assédio pelos quais passava e que só soube do caso após a morte.
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