Número de condomínios em Ribeirão Preto, SP, mais que dobra em 10 anos, aponta IBGE

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Levantamento mostra que cidade tem 130% mais apartamentos e 152% mais casas do que tinha em 2010. Urbanista explica como expansão impacta na gestão pública. Em uma década, número de condomínios em Ribeirão Preto, SP, mais que dobra
O número de condomínios em Ribeirão Preto (SP), seja de casas ou apartamentos, mais que dobrou em dez anos, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Atualmente, a cidade conta com 11.236 casas ante 4.450 em 2010, quando o último levantamento foi realizado, aumento de 152%.
Em apartamentos, a quantidade é 130% maior entre 2010 e 2022, quando a cidade passou de 37.662 para 86.712 unidades.
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Casas fora de condomínios cresceram apenas 9,3% no mesmo período. Em 2010 eram 152.520 residências, e hoje a cidade conta com 166.839. Ribeirão Preto tem, atualmente, 698.259 habitantes e é a maior cidade da região.
Imóveis na zona Sul de Ribeirão Preto, SP
Reprodução/EPTV
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Cada vez mais verticalizada, Ribeirão Preto já não concentra construções em um único ponto, o que impacta, entre outros pontos, na qualidade de serviços que uma cidade grande deve oferecer para seus moradores, como explica a urbanista Vera Lúcia Migliorini.
“Ao invés de ocupar áreas mais próximas das áreas já consolidadas, essas [novas] unidades se espalham tanto para o lado Sul, mais nobre, quanto para os lados não tão nobres da cidade. Isso provoca o esvaziamento de bairros consolidados e também tem um custo muito grande em termos de gestão pública da expansão de todos os sistemas ligados à urbanização”.
Número de condomínios em Ribeirão Preto (SP), cresceu 130% na última década
Marcelo Moraes/EPTV
Isso porque, segundo ela, é preciso considerar transporte, limpeza urbana e coleta de lixo, além dos impactos ambientais que esta expansão pode gerar.
“Não é só implantar infraestrutura, você tem todos os serviços que estão associados e isso, quanto mais distante, quanto mais espalhada for essa urbanização, mais caro é para o poder público”.
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