Trabalhadores concursados de escolas municipais de BH entram em greve por tempo indeterminado

Informação foi divulgada pelos representantes da categoria após assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (15). Trabalhadores concursados de escolas municipais de BH entram em greve por tempo indeterminado
Divulgação/Sind-REDE/BH
Os professores e servidores concursados das escolas municipais de Belo Horizonte começaram uma greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira (15). A informação foi divulgada pelos representantes da categoria após uma assembleia realizada nesta tarde.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (Sind-REDE/BH), a paralisação foi motivada pela ausência de uma nova proposta salarial por parte do prefeito Fuad Noman (PSD). A prefeitura ofereceu um reajuste de 8,04%, dividido em três parcelas, sendo a última prevista para ser paga em janeiro de 2025.
Por causa de greve, escolas municipais amanheceram com portas fechadas nesta quinta-feira (15).
Reprodução/TV Globo
Depois da reunião, os profissionais seguiram para a sede do Executivo municipal, na Avenida Afonso Pena, em ato conjunto com os funcionários terceirizados da educação, como cantineiros e porteiros, que devem voltar ao trabalho nesta sexta (16).
Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça-feira (20).
Trabalhadores terceirizados
Os trabalhadores terceirizados esperam que a paralisação contribua para que negociações com a MGS, empresa responsável pela prestação dos serviços nas escolas municipais, avancem.
Eles reivindicam reajuste de 18% no salário e no vale-alimentação, além da redução pela metade das taxas descontadas dos trabalhadores pelos vale-alimentação e transporte.
De acordo com o Sind-REDE/BH, a MGS ofereceu 7% de reajuste no salário e 1,68% no ticket.
O que diz a prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte afirmou que respeita o direito à livre manifestação e “espera que a categoria se una às demais carreiras municipais, que já aprovaram o reajuste de 8,04%”.
“O índice recompõe mais de 100% da inflação estimada entre janeiro de 2017 e 31 de dezembro de 2023 e representa o limite orçamentário para despesas dessa natureza e qualquer outra proposta extrapola as finanças municipais”, completou.
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