Modelo Bruno Krupp será levado a júri popular pela morte de adolescente atropelado no RJ

O modelo Bruno Fernandes Moreira Krupp será levado a júri popular por homicídio doloso, quando há intensão de matar. Ele responde pela morte de João Gabriel Cardim Guimarães, ocorrida em julho do ano passado. De acordo com as investigações, o jovem foi atropleado na avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, pela moto conduzida por Bruno, que não tinha habilitação, em velocidade bem acima do permitido no local. Pela decisão da Justiça, o modelo poderá recorrer em liberdade.

Bruno chegou ficar preso por oito meses, mas deixou a Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecida como Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, em 29 de março, após decisão do ministro Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que entendeu que Krupp é réu primário tem bons antecedentes.

Solto, o modelo teve que cumprir medidas cautelares, tais como usar tornozeleira eletrônica, entregar o passaporte, comparecer mensalmente em juízo, ter seu direito de dirigir suspenso, além de estar proibido de tentar obter permissão ou habilitação para dirigir.

O modelo Bruno Fernandes Moreira Krupp, de 25 anos, pilotava uma moto no momento em que atingiu o adolescente João Gabriel Cardim. Segundo as investigações da 16ª DP (Barra da Tijuca), ele estaria em alta velocidade. O estudante, que estava com a mãe, Mariana Cardim, foi brutalmente atingido.

Na delegacia, uma das testemunhas afirmou que ele dirigia a pelo menos 150 quilômetros por hora, acima dos 60 quilômetros por hora permitidos na via. Segundo familiares, o modelo havia saído de casa, um flat também na orla da Barra, para jantar com a namorada, e nega ter ingerido bebida alcoólica. Assim como João Gabriel, o modelo foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge e depois encaminhado a uma unidade de saúde particular. Desde 6 de setembro, está preso no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

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