Navio com tripulante diagnosticado com malária é autorizado a operar no Porto de Santos

Liberação aconteceu após os demais tripulantes do navio testarem negativo para a doença. Tripulante de navio é diagnosticado com malária no Porto de Santos
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O navio MV Dino, de bandeira do Panamá, foi autorizado a operar no Porto de Santos, litoral de São Paulo, na noite de quarta-feira (31). Um tripulante da embarcação foi diagnosticado com malária. A liberação foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), após os demais tripulantes testarem negativo para a doença.
Segundo a Anvisa, as informações sobre estado de saúde do paciente e continuidade do tratamento, estão no campo da assistência à saúde e portanto na competência da autoridade de saúde local.
Em casos como este, segundo a agência, não é prevista quarentena da embarcação, pois não se trata de doença transmissível de uma pessoa a outra, mas sim pela picada do mosquito Anopheles infectado.
A Autoridade Portuária de Santos (APS) informou que foram realizados os serviços de desinsetização e desinfecção da embarcação e somente pessoas essenciais acessarem o navio, com o uso de roupas que cobrissem o corpo e protegidos com repelentes.
O navio, que transportava açúcar, estava atracado no Armazém 31. Ele veio no porto de Onni, na Nigéria, em viagem que durou cerca de 14 dias. A chegada da embarcação ao cais santista foi às 10h18 de segunda-feira (29), com atracação às 16h45.
Após concluir o desembarque do granel, o MV Dino deve partir para o Porto de Houston, nos Estados Unidos.
O g1 entrou em contato com a Prefeitura de Santos, mas ate a última atualização dessa reportagem não obteve retorno.
Malária
Malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários do gênero Plasmodium que são transmitidos pela picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles, também conhecido como mosquito-prego.
Segundo o Ministério da Saúde, a malária não é uma doença contagiosa, ou seja, uma pessoa doente não é capaz de transmitir da doença. É necessária a participação de um vetor, que no caso é a fêmea do mosquito Anopheles.
A doença tem cura e o tratamento é eficaz, simples e gratuito, segundo o Ministério da Saúde. Entretanto, se não tratada, a doença pode evoluir para formas graves.
Entre os sintomas mais comuns estão: febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça, mas antes de apresentarem estas manifestações, muitos pacientes sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.
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