CMA recebe caderno com propostas do ‘Amazônia Que Eu Quero’

Caderno contém 50 propostas para a solução de problemas em infraestrutura, energia limpa, empreendedorismo, florestas e para novos modelos econômicos da Amazônia. Comandante Militar da Amazônia recebe caderno com propostas do ‘Amazônia Que Eu Quero’.
Patrick Marques/g1 AM
O diretor-presidente da Rede Amazônica, Phelippe Daou Junior, entregou o caderno de soluções desenvolvido pelo projeto “Amazônia Que Eu Quero” ao general de Exército Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves, Comandante Militar da Amazônia (CMA), nesta terça-feira (30). O encontro aconteceu na sede do comando, em Manaus.
O caderno contém 50 propostas para soluções de problemas em infraestrutura, para novos modelos econômicos da Amazônia, energia limpa, empreendedorismo e florestas. O material foi elaborado a partir de fóruns e ações presenciais nos cinco estados da região, em 2022.
“As Forças Armadas são vitais na nossa região. Não tem como negar o trabalho que o Exército realiza em toda a nossa região, todos os comandantes militares. Particularmente agora, o general Costa Neves, iniciando sua gestão conosco. Tem muito a contribuir com as próximas versões do ‘Amazônia Que Eu Quero’. Estamos entregando os resultados do primeiro ano, mas desejando que o próprio Exército participe das próximas versões, trazendo, contribuindo e muito com esse trabalho que é contínuo, não para. Exatamente para trazer para cada um de nós a Amazônia que queremos”, afirmou Phelippe Daou Junior.
Para o comandante, o caderno tem uma grande importância para o desenvolvimento da região e afirmou que o Exército deve contribuir com as próximas edições do projeto da Rede Amazônica.
“Essa ‘Amazônia Que Eu Quero’, por certo, aponta iniciativas, caminhos para que a nossa região tenha todos os benefícios que queremos e explore, de uma maneira sustentável, todo o seu potencial. O Comando Militar Amazônia quer ser um parceiro dessas iniciativas para trazer um bem estar, a justiça social e a sustentabilidade para a nossa região”, disse o general Costa Neves.
Para o primeiro trimestre de 2023, o projeto Amazônia Que Eu Quero vai discutir os temas Educação, Conectividade e Turismo.
Sobre o projeto Amazônia Que Eu Quero
No dia 1º de setembro de 2021, o Grupo Rede Amazônica celebrou 49 anos de existência. Em comemoração à data, a Fundação Rede Amazônica, braço institucional do grupo, consolidou o apoio dos veículos de comunicação e plataformas do GRAM para a realização do projeto Amazônia Que Eu Quero.
O projeto tem como premissa a discussão de assuntos fundamentais para a realidade amazônica e que têm sido deixados em segundo plano por décadas. Ao mesmo tempo, propõe ampliar a capacidade de análise da população da Região Norte, ao levantar informações da gestão pública e apontar caminhos a partir da discussão entre especialistas e a sociedade civil, despertando o senso crítico e o voto consciente dos amazônidas.
A primeira temporada – “Caminhos Para a Democracia” 2021/2022 – promoveu fóruns de debates e ações presenciais para discussão e engajamento da população nos estados da Amazônia. Foram debatidos temas como Infraestrutura, Modelo Econômico da Amazônia, Energia Limpa, Empreendedorismo e Florestas.
A partir dos fóruns, câmaras de debates entre especialistas foram criadas com objetivo de apresentar propostas para a resolução dos problemas apresentados para cada estado da Região Norte. Ao fim da temporada, 50 propostas foram criadas e estão listadas em um caderno que será entregue a deputados, senadores e governadores dos estados da região, além do presidente da República em Brasília.
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