Mãe de Kathlen Romeu discursa emocionada após audiência: ‘Sua memória é à prova de balas’

Após a primeira audiência dos PMs acusados da morte de Kathlen, parentes e amigos fizeram um ato na porta do Fórum. Pais de Kethlen Romeu após primeira audiência do julgamento dos PMs acusados do crime
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Jackeline Oliveira, mãe de Kathlen Romeu, a grávida morta por um tiro no peito no Complexo do Lins, leu uma carta aberta para a filha após 1ª audiência do julgamento dos PMs acusados pelo crime, na tarde desta segunda-feira (29).
“O racismo mata, impede que haja justiça e mancha a memória dos inocentes da favela do Rio de Janeiro. Basta ser negro ou negra, trabalhador e favelado que sua vida vale menos”, disse Jackeline.
“Precisamos unir esforços para evitar a perda de vidas inocentes e proteger moradores de comunidades. Primeiro passo deve ser a imposição da Justiça diante da violência do Estado, que mata, mas não garante direitos e muito menos paz. Kathlen, sua memória é a prova de balas”, declarou a mãe.
Kethlen Romeu, jovem grávida morta por um tiro no peito no Complexo do Lins
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Após dois anos da morte da vítima, a Justiça realizou, nesta segunda-feira (29), a primeira audiência de instrução e julgamento agentes militares acusados de atirar contra a jovem, que foi morta em julho de 2021.
Na etapa atual, o juiz Leonardo Rodrigues da Silva Picanço pretende ouvir algumas testemunhas e os acusados, que estão sendo julgados por homicídio: Marcos Felipe da Silva Salviano e Rodrigo Correia de Frias.
Na última terça-feira (23), o juiz ouviu cinco policiais militares acusados de fraude processual na operação que terminou na morte de Kethlen: os PMs Cláudio da Silva Scanfela, Marcos da Silva Salviano, Rafael Chaves de Oliveira e Rodrigo Correia de Frias passaram a réus por duas fraudes processuais e por dois crimes de falso testemunho.
O capitão Jeanderson Corrêa Sodré virou réu por fraude processual na forma omissiva.
Ato na primeira audiência do julgamento dos PMs acusados na morte de Kethlen Romeu
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