Candidatos denunciam possível troca de provas e outras irregularidades durante concurso da Prefeitura de Palmeirante

Ministério Público recebeu diversas denúncias, entre elas, que as provas não foram aplicadas justamente em Palmeirante e que candidatos teriam entrado nos locais de prova depois do fechamento dos portões. Vista de Palmeirante, no norte do Tocantins
Prefeitura de Palmeirante/Divulgação
Candidatos inscritos no concurso que oferta vagas para o quadro geral da Prefeitura de Palmeirante fizeram reclamações com relação à aplicação das provas. O Ministério Público do Tocantins (MPTO) foi informado que teria ocorrido a troca de cadernos de provas, conversas sem fiscalização além da não aplicação da prova na cidade de Palmeirante, somente em Colinas do Tocantins.
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O certame foi realizado no domingo (21). São ofertadas 150 vagas imediatas e formação de cadastro reserva para cargos de nível fundamental, médio e superior. Segundo o MP, candidatos fizeram denúncias de que no dia da aplicação, houve conversas paralelas, sem que tivesse orientação dos fiscais de prova. Além disso, alguns candidatos teriam ido ao banheiro o acompanhamento dos fiscais.
As provas seriam aplicadas nas cidades de Palmeirante e Colinas do Tocantins. Entretanto, o órgão foi informado que não teve aplicação em Palmeirante. Também teriam sido registradas divergências nos horários de início das provas e entrada de candidatos após o fechamento dos portões.
O site da Fundação de Apoio tecnológico (Funatec), banca responsável pelo certame, divulgou um aviso informando que os candidatos que fariam a prova em Palmeirante vão ter a oportunidade de fazer o concurso em data a ser divulgada. Entretanto, o MP se posicionou contra essa medida, já que isso “viola o princípio da isonomia entre os candidatos”.
As irregularidades levaram os candidatos a denunciarem a situação no Ministério Público e registrar boletim de ocorrência.
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A promotoria requisitou que a prefeitura e a Funatec deem explicações com relação às supostas irregularidades. Em um prazo de 48 horas, terão que dar informações sobre as pessoas contratadas para aplicar as provas, se receberam treinamentos e quais as funções.
O órgão também quer saber se a Funatec destinou fiscais para acompanhar candidatos que precisassem ir ao banheiro no momento da prova e se os cadernos de perguntas foram entregues em envelopes lacrados.
O órgão quer saber se existe a possibilidade de para anulação das provas aplicadas e se há providências com relação aos candidatos que ficaram prejudicados por não fazer o concurso em Palmeirante.
A Prefeitura de Palmeirante também terá que informar se fiscalizou o concurso e se chegou a multar a banca organizadora pelas irregularidades.
O g1 questionou a Prefeitura de Palmeirante sobre as possíveis irregularidades e aguarda posicionamento.
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