Família planta ipê com cinzas de bióloga que morreu em acidente de lancha em Boipeba

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Laryssa atuava em movimentos feministas, de preservação do meio ambiente e culturais. Familiares e amigos fizeram homenagem com murais de fotos, mensagens em tecidos e expuseram desenhos de alunos. Cinzas da bióloga Laryssa Galantini foram usadas para plantar um ipê na Chapada dos Veadeiros, em Goiás
Arquivo pessoal/Clara Galantini
As cinzas da bióloga Laryssa Galantini, que morreu em um acidente entre duas lanchas na ilha de Boipeba (BA), foram usadas para plantar um ipê na Chapada dos Veadeiros, no nordeste de Goiás. Ao g1, a irmã dela, Clara Galantini, disse que essa foi uma forma de homenagear a trajetória da irmã no lugar.
“Decidimos plantar um Ipê [com as cinzas], já que ela amava o trabalho dela como educadora no IpeArtes”, contou a irmã.
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Laryssa Galantini, de 35 anos e natural de Minas Gerais, trabalhava no Instituto de Pesquisa, Ensino e Extensão em Arte/Educação e Tecnologias Sustentáveis (IpeArtes). Além de educadora, ela atuava em movimentos feministas, de preservação do meio ambiente e culturais.
A homenagem ocorreu no sábado (27). Em volta da muda de ipê, os amigos coloram outras flores.
Amigos de Laryssa Galantini fazem homagens na Chapada dos Veadeiros
Arquivo pessoal/Clara Galantini
Além de plantar a muda, familiares e amigos fizeram murais de fotos e cartazes, escreveram mensagens em tecidos e expuseram desenhos de alunos que estavam guardados nas coisas de Laryssa.
“Durante a tarde todos leram as homenagens. Durante a noite celebramos a vida dela com música”, ressaltou a irmã.
Homenagem para Laryssa Galantini, que morreu em um acidente entre duas lanchas
Arquivo pessoal/Clara Galantini
Quem era Laryssa Galantini?
Laryssa Galantini era mestre em biologia, com experiência na área de biodiversidade marinha. Atualmente, ela se dedicava a conservação do Cerrado e era colaboradora em projetos voltados para a preservação da vida silvestre na Chapada dos Veadeiros.
A bióloga também trabalhava como educadora ambiental, no Instituto de Pesquisa, Ensino e Extensão em Arte/Educação e Tecnologias Sustentáveis (IpeArtes).
“Ela foi um cometa que passou em nossas vidas. Muito cheia de luz. Eu pude falar isso em público para ela”, disse uma amiga, Daniela Ribeiro.
Laryssa Galantini era educadora ambiental e ativista em Goiás
Reprodução/Redes sociais
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