Chatbots e IA: Digitalizando (e humanizando) a comunicação entre colaboradores

Por Pedro Augusto Bueno

 

Qualquer artigo que se proponha a debater o papel da tecnologia no ambiente de trabalho, está sujeito a sofrer com alguns pré-julgamentos que perduram sobre o tema. Colocados os parênteses de que não há nada de errado em apontar dúvidas quanto à aplicabilidade da máquina e sua relação com os colaboradores — afinal, precisamos trabalhar por um cenário corporativo capaz de superar estigmas e conscientizar os profissionais —, fato é que grande parte dos efeitos provocados pela Inteligência Artificial (IA) têm origem na forma como a empresa introduz e utiliza esse elemento em seu cotidiano de processos.  

Quais são os propósitos por trás da iniciativa? A cultura organizacional está preparada para receber e absorver essa novidade? E mais: de qual modo as pessoas estarão inseridas nesse momento de transformação? Perguntas são naturais e necessárias, assim como os desafios. Cada organização, pequena, média ou grande, deve lidar com suas circunstâncias e obstáculos particulares. Um bom ponto de partida, que pode se estender para a criação de um espaço amadurecido digitalmente, é visualizar a IA como uma ponte para humanizar e simplificar a comunicação interna, beneficiando, acima de tudo, os profissionais.  

 

Chatbots trazem nova dinâmica 

Na linha de frente de soluções desenvolvidas para reformular processos corporativos, estão os Chatbots, enquanto robôs responsáveis por automatizar a entrega de respostas instantâneas, dentro de canais diversificados e atendendo a objetivos variados. Por contarem com um alto nível de flexibilidade, podem ser programados de acordo com regras padronizadas ou integrados a soluções mais modernas, como é o caso da IA generativa.  

Por sinal, se tomarmos como referência o boom de plataformas de geração de conteúdo, chegamos a um denominador bastante interessante, que é a utilização de Chatbots com Inteligência Artificial, sob a figura de soluções modernizadas e desenvolvidas para trazer respostas assertivas e satisfatórias, de maneira muito mais intuitiva. Em suma, esse diferencial, possibilitado por uma tecnologia de Machine Learning (Aprendizado de Máquina), oferece um novo dinamismo ao relacionamento e à própria comunicação entre os colaboradores.  

 

Efeitos práticos que culminam em experiências agregadoras 

Ao conceder mais agilidade e precisão ao fluxo diário de informações, esses assistentes virtuais sofisticados se convertem em uma ótima fonte de dados, a fim de proporcionar, ao profissional, um verdadeiro leque de possibilidades a serem trabalhadas, seja para aprimorar determinado processo, identificar ruídos na comunicação ou traçar melhores estratégias, sempre em um modus operandi de criatividade e disrupção. Isso não só facilita a tomada de decisão, considerando os insights fornecidos, como reúne os pilares necessários para uma cultura de evolução contínua.  

Em termos práticos, é plausível relacionar os Chatbots com setores e finalidades importantes: treinamentos, etapas burocráticas, projetos de comunicação interna, métodos de atendimento, entre outras vertentes passíveis de presença tecnológica. Muito mais como um meio do que um fim, a tecnologia pode servir a mudanças que potencializem o protagonismo humano, assumindo procedimentos pontuais, otimizando processos cotidianos e fornecendo tempo hábil para que os colaboradores, donos de suas jornadas profissionais, tenham total liberdade de contribuir para o desempenho coletivo e o crescimento do negócio.  

Categoricamente falando, os Chatbots podem ser encarados como excelentes antídotos para problemas de diversas naturezas. Automatizados, aceleram entregas, poupam recursos e contribuem para uma comunicação organizada, sem gargalos os quais, usualmente, costumam travar a rotina de milhares de empresas.  

Por fim, respeitando o uso humanizado dessas ferramentas, quanto antes reconhecermos a importância de alocar aos Chatbots uma função plenamente estratégica, com impacto direto na produtividade e no engajamento dos profissionais, melhores serão os resultados obtidos. O movimento pode exigir esforços, tempo de adaptação e cautela para que ninguém se sinta sobrecarregado, mas esse é, sem sombra de dúvidas, um processo que faz jus ao prestígio da IA nos dias de hoje, por todos os seus benefícios e, principalmente, pela maneira efetiva que transforma a realidade das pessoas.  
 

*Pedro Augusto Bueno é Diretor Executivo de Gente e Cultura na Comm. O executivo possui mais de 17 anos de experiência no setor de Recursos Humanos, com forte liderança em processos de transformação cultural, reestruturação, aquisição, IPO e startup.  

Sobre a Comm  

Há mais de 20 anos no mercado, a Comm é a maior e mais sólida rede de lojas de produtos de telecomunicações, com pontos de vendas distribuídos nos principais shoppings de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Revendedora autorizada da Vivo, com produtos para internet e telefonia, a empresa conta com mais de 170 lojas próprias pelo Brasil. Além disso, a AXT é uma empresa do Grupo Comm. Saiba mais em: https://www.commshop.com.br   

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