Teste do pezinho: Minas Gerais amplia exame e passa a detectar mais três doenças

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A partir de agora, está incluído o diagnóstico das doenças: atrofia muscular espinhal, imunodeficiência combinada grave e agamaglobulinemia. Teste do pezinho é usado também para identificar imunidade à Covid-19
Divulgação/ UFMG
Minas Gerais ampliou o número de doenças que podem ser detectadas pelo Teste do Pezinho. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (26), pelo Secretário de estado de Saúde do estado, Fábio Baccheretti.
Em 2021, o exame em Minas passou a contemplar 12 doenças. A partir de agora, mais três serão rastreadas. São elas:
Atrofia muscular espinhal;
Imunodeficiência combinada grave;
Agamaglobulinemia
Ainda, segundo Baccheretti, expectativa é que até o fim o ano, o teste em MG seja capaz de detectar 60 doenças.
O Teste do Pezinho – também conhecido como “triagem neonatal” – é considerado o mais importante exame a ser realizado nos recém-nascidos, entre o terceiro e quinto dia de vida. Isso porque ele ajuda a diagnosticar uma série de doenças raras que, se identificadas nesse começo de vida, podem fazer a diferença no desenvolvimento saudável de uma criança.
Teste do pezinho: entenda como é feito e quais doenças podem ser detectadas com exame
O exame é feito pelo SUS e, até 2020, rastreava apenas seis doenças. Com a lei regulamentada em 2021, esse número foi ampliado para 50, mas não é uma mudança imediata. De acordo com Ministério da Saúde, já era esperado que a ampliação acontecesse aos poucos (leia mais abaixo).
Entenda o teste
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Divulgação
Como é feito o exame?
O teste é feito com coleta de pequenas gotas de sangue do calcanhar do bebê. Colocadas em um papel de filtro, as gotas de sangue são enviadas para o laboratório para análise e identificação de possíveis alterações.
Quando fazer?
É indicado entre o terceiro e o quinto dia de vida do bebê, mas pode ser feito até seu primeiro mês de vida.
Onde fazer?
O exame deve ser realizado na maternidade ou hospital do nascimento, seja ele público ou particular. No Sistema Único de Saúde (SUS), diversas maternidades já fazem o teste rotineiramente, antes da alta hospitalar, logo depois do nascimento do bebê.
Resultados positivos
Se houver resultado positivo, os pais do bebê serão contatados e orientados a realizar novos exames, desta vez mais específicos, para então confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado.
Etapas da ampliação do teste
O teste do pezinho passará a abranger 14 grupos de doenças e haverá cinco etapas ao todo nesse processo – as mudanças entram em vigor 365 dias depois da publicação da lei.
Etapa 1 – inclusão de doenças relacionadas ao excesso de fenilalanina e outras hiperfenilalaninemias, patologias relacionadas à hemoglobina e toxoplasmose congênita;
Etapa 2 – nível elevado de galactose no sangue; aminoacidopatias; distúrbio do ciclo de ureia; e distúrbios de betaoxidação de ácidos graxos;
Etapa 3 – incluem-se doenças que afetam o funcionamento celular;
Etapa 4 – passam a fazer parte doenças genéticas do sistema imunológico;
Etapa 5 – testada a atrofia muscular espinhal (AME).
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