Justiça do AM mantém prisão de ‘Lucas Picolé’, influencer suspeito de aplicar golpes com rifas na internet

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Influencer passou por audiência de custódia na tarde desta quinta-feira (25), em Manaus. Suspeito de golpes com rifas na internet, ‘Lucas Picolé’ volta a ser preso em Manaus.
Reprodução/Redes Sociais
A Justiça do Amazonas manteve, nesta quinta-feira (25), a prisão do influencer João Lucas da Silva Alves, conhecido como “Lucas Picolé”, suspeito de participar de um esquema de fraude com a venda de rifas pela internet. Ele foi preso na quarta-feira (24), em Iranduba.
Além de “Lucas Picolé”, Enzo Felipe da Silva Oliveira, o “Mano queixo”, e Isabelly Aurora também foram presos no ano passado. A influencer deixou a prisão em outubro e os dois ganharam direito à liberdade em dezembro. A nova prisão do influencer aconteceu por descumprimento de medidas cautelares fixadas pela justiça.
Lucas Picolé, Mano Queixo, Isabelly Aurora: quem são os influenciadores suspeitos de golpe com rifas
O influencer passou por audiência de custódia durante a tarde no Fórum Henoch Reis, em Manaus. A audiência foi presidida pela juíza Rosária Sarmento.
No entanto, como já havia um mandado de prisão aberto contra “Picolé”, o ato só ocorreu para verificar se a prisão preencheu os requisitos legais e para saber se o preso sofreu violência policial.
“Após as formalidades, ante a presença dos seus requisitos extrínsecos e intrínsecos e a inexistência de vícios formais e/ou materiais, a Excelentíssima Juíza de Direito da Custódia constatou que o mandado de prisão expedido nos autos de origem preencheu as formalidades legais, razão pelo qual concluiu pela legalidade e homologação do ato prisional do custodiado”, finalizou a magistrada.
Nova prisão
Conforme o delegado Cícero Túlio, responsável pela investigação acerca do esquema de venda de rifas pela internet, “Lucas Picolé” estaria utilizando uma nova rede social com mais de 80 mil seguidores para promover novos sorteios e realizar postagens sobre rifas.
“Em uma das suas postagens mais recentes, ‘Lucas Picolé’ teria anunciado o ganhador de um veículo que foi apreendido durante uma das fases da Operação Dracma”, informou o delegado.
O delegado informou que a prisão aconteceu em um balneário no município de Iranduba e um dos policiais teve que nadar para capturar o suspeito, que estava tentando fugir pelo leito do Rio Negro.
Operação Dracma
Lucas Picolé, Mano Queixo e Isabelly Aurora.
Reprodução/Redes Sociais
Em agosto de 2023, a PC-AM concluiu o Inquérito Policial (IP) que investigou venda de rifas ilegais e indiciou oito pessoas por 11 crimes distintos. O procedimento culminou na articulação da Operação Dracma, dividida em duas fases e deflagradas nos dias 29 de junho e 5 de julho.
Conforme o delegado Cícero Túlio, responsável pelas investigações, durante as ações policiais, mais de uma tonelada de produtos de vestuário falsificados foram apreendidos, e dez veículos, incluindo uma motocicleta adulterada, também foram apreendidas. Durante o cumprimento das buscas, 175 unidades de drogas sintéticas (LSD) foram encontradas, além de munições de fuzil.
As investigações concluíram que “Lucas Picolé” e “Mano Queixo” também negociavam armas de fogo e munições, além de estarem envolvidos com tráfico de drogas sintéticas.
Fraude com a venda de rifas online
Os influencers são investigados por suspeita de fraude com a venda de rifas pela internet, em Manaus. Os dois foram presos durante a “Operação Dracma”, que também prendeu Isabelly Aurora. A influencer deixou a prisão em outubro deste ano.
Na ocasião, a Justiça estadual anulou a prisão domiciliar de Isabelly Aurora Simplício Souza, conhecida como Isabelly Aurora, e a prisão preventiva de Lucas Picolé.
Isabelly Aurora e o ex-marido dela, Paulo Victor Monteiro Bastos, de 25 anos, e João Lucas da Silva Alves, 24, conhecido como “Lucas Picolé”, foram presos em junho durante a segunda fase da Operação Dracma, realizada Polícia Civil do Amazonas, que investiga fraude na venda de rifas pela internet.
“Lucas Picolé” já havia sido preso junto com “Mano queixo”, na primeira fase da operação. A polícia também investigava a ex-servidora municipal Flávia Ketlen Matos da Silva, envolvida na investigação sobre o esquema de rifas clandestinas na internet.
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