Lewandowski oficializa permanência do diretor-geral da Polícia Federal


A permanência de Andrei Rodrigues no cargo foi oficializada após uma reunião que ocorreu nesta quarta-feira (24) no Ministério da Justiça. Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF
Amanda Perobelli/Reuters
O novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, oficializou nesta quarta-feira (24) a permanência do delegado Andrei Rodrigues à frente da direção da Polícia Federal.
A informação foi confirmada ao blog pelo ministro Lewandowski.
A permanência de Andrei Rodrigues no cargo foi oficializada após uma reunião que ocorreu nesta quarta-feira (24) no Ministério da Justiça.
Rodrigues é considerado nome de consenso entre atual gestão e a nova equipe que está sendo formada. O delegado tem a confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e foi escolhido pelo mandatário para chefiar a PF.
O delegado liderou a corporação nas investigações envolvendo os atos golpistas e a crise nos territórios indígenas.
Quem é Andrei Rodrigues
O chefe da PF cuidou da segurança de Lula durante a campanha eleitoral e fez parte da equipe de transição de governo. O delegado também chefiou, em 2010, a segurança da então candidata a presidência Dilma Rousseff.
Andrei exerceu o cargo de secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos e atuou como responsável pela segurança da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.
É graduado em Direito pela Universidade Federal de Pelotas e mestre em Alta Gestão em Segurança Internacional pela e Universidad Carlos III, de Madrid, e pelo Centro Universitário de la Guardia Civil.
Andrei Rodrigues é o quarto nome oficializado por Lewandowski para a composição do ministério. O ministro começou a montar a nova equipe poucos dias após aceitar o convite de Lula.
Desde então, já já escolheu a nova chefe de gabinete e os novos secretario Nacional de Segurança (Senasp) e secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Veja os escolhidos
Ana Maria Alvarenga Mamede
Chefe de Gabinete
Ana Maria trabalha com o novo ministro desde 2010. Já foi chefe de gabinete de Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF) e trabalha no escritório de advocacia dele em Brasília.
Mario Sarrubbo Sarrubbo
Secretario Nacional de Segurança (Senasp)
Sarrubbo é procurador-geral de Justiça de São Paulo e comunicou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em 17 de janeiro, que aceitou o convite de Lewandowski. Ele é considerado “linha-dura” na segurança e tem 34 anos de experiência atuando no Ministério Público. A escolha é vista como positiva por ministros do STF, que apontam o procurador-geral como alguém com experiência na área e uma visão mais pragmática da segurança.
Manoel Carlos de Almeida Neto
Secretário-executivo do Ministério da Justiça
Com isso, Manoel Carlos é muito próximo a Lewandowski, Manoel Carlos já sinalizou para interlocutores que não teria como recusar uma nova missão ao lado do seu antigo chefe. Há oito anos, Manoel Carlos está na iniciativa privada e ocupa o cargo de diretor jurídico da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
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