Imagina uma Ferrari que dirige sozinha 🏎️

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Para muitos amantes de carros, seria quase um filme de terror. Afinal, para que gastar centenas de milhares de dólares em uma Ferrari se não for para dirigi-la?

  • Quem parece concordar com isso é ninguém menos que Benedetto Vigna — CEO da tradicional marca do cavalo empinando.

“Não nos importamos”. Foi essa frase que ele disse quando lhe perguntaram sobre carros autônomos. E esse posicionamento tradicional parece estar dando certo…

2023 vai ser ainda melhor?

O ano começou com tudo para o cavalo rampante. No 1T, a companhia faturou quase € 1,5 bilhão — 20% mais que no mesmo período do ano passado.

  • Seu lucro ficou na casa dos € 300 milhões — um aumento de cerca de 25% em relação ao 1T22.

Sem contar que a demanda está acima do comum. Para você ter uma ideia, quem quer comprar um veículo da marca tem que ficar na fila de espera até 2025.

E não é só a Ferrari… O mercado de carros de luxo viveu um boom na pandemia e empresas como Porsche e Rolls-Royce também bateram recordes nesses últimos anos.

Já explicamos os motivos aqui, mas, basicamente, quem queria viajar ou gastar dinheiro com experiências foi obrigado a ficar em casa.

Então… Por que não usar esse dinheiro parado para comprar o esportivo dos sonhos e curtir pelas ruas vazias? A lógica foi por aí.

Voltando à Ferrari… 🐎

Por um lado, a marca mantém muitas de suas raizes. Por outro, parece estar aberta a quebrar alguns paradigmas,quando entende ser necessário.

  • Nos últimos anos, a empresa já abriu mão de algumas de suas convicções, após ser quase que forçada pelo mercado — e até por regulamentações.

Um exemplo é o seu primeiro SUV, a Ferrari Purosangue, anunciada no final do ano passado, que deve ser lançada em 2024 para bater de frente com a Lamborghini Urus e outros semelhantes.

A marca também cedeu aos veículos híbridos e elétricos. É uma tendência inevitável, adotada por boa parte das montadoras e requisitada por governos, através de metas de redução de emissão.

Dessa forma, até mesmo para uma marca tão consolidada, tradicional e resistente a esse tipo de mudança, adaptar-se foi inevitável.

No caso dos veículos autônomos, o argumento da empresa é que isso vai totalmente contra o propósito de quem compra uma Ferrari. Faz sentido. But who knows the future?

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