Menino precisa de R$ 1 milhão para tratar câncer raro nos EUA: ‘fazer tudo o que for possível’, diz mãe

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Tratamento experimental americano é considerado promissor para Benjamin Riolino, de 7 anos, morador de São Carlos (SP). Família faz campanha por dinheiro; veja como ajudar. Família de São Carlos faz campanha para arrecadar R$ 1 milhão e custear tratamento de menino com tumor raro no cérebro
Ely Venâncio/EPTV
Desde o fim de 2023, a família de Benjamin Riolino, de São Carlos (SP), enfrenta uma luta diária. Diagnosticado com um tumor raro no cérebro e com 10 meses de expectativa de vida, os pais da criança de 7 anos pedem ajuda para custear um tratamento contra a doença disponível nos Estados Unidos (EUA). (veja abaixo como ajudar).
A campanha é feita pelas redes sociais e tem, como meta, arrecadar R$ 1 milhão. Por enquanto, a família conseguiu R$ 200 mil com doações, ou seja, apenas 20% do valor necessário para pagar as despesas.
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Família de São Carlos faz campanha para custear tratamento de menino com tumor no cérebro
O menino começou a ter os primeiros sintomas no fim do ano passado, quando um exame fez o diagnóstico.
Segundo a mãe da criança, Ana Francisca Riolino, Benjamin começou a reclamar que estava com tontura.
“A gente achou que era uma labirintite, algo mais leve, e foi aumentando os sintomas, começou a ter visão dupla, né, um dia ele ‘Mãe, eu tô vendo dois’, e eu ‘Como assim?’ ”
Os atendimentos iniciais foram realizados em São Carlos. Depois, o menino foi encaminhado ao Hospital do Centro Infantil Boldrini, localizado em Campinas (SP).
Hospital do Centro Infantil Boldrini, localizado em Campinas (SP)
Ely Venâncio/EPTV
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Lá, Benjamin fez sessões de radioterapia, mas os cuidados não foram suficientes para a redução do tumor, conhecido como Glioma Difuso de Ponte. (veja abaixo mais informações sobre a doença).
“Por se tratar de algo raro e grave, a expectativa de vida era pequena. [A médica] falou que seria, em média, dez meses [de vida]. Aí o chão se abriu. É uma notícia que nenhum pai espera ouvir, que seu filho tem um prazo de vida”, contou Ana Francisca.
Família de São Carlos faz campanha para arrecadar R$ 1 milhão e custear tratamento de menino com tumor raro no cérebro
Ely Venâncio/EPTV
Tratamento experimental nos EUA
Os pais de Benjamin não aceitaram a notícia e iniciaram uma busca incansável por tratamentos que dessem uma maior esperança de tratamento à criança.
Uma opção promissora é desenvolvida nos Estados Unidos, com uma droga que pode conter o avanço da doença.
“É um tratamento experimental que vem apresentando bons resultados. Ele vai tomar um comprimido, mas tem que ser lá, porque existe todo um acompanhamento, exames que precisam ser feitos lá com os médicos”.
Campanha é realizada pelas redes sociais e tem, como meta, arrecadar R$ 1 milhão
Ely Venâncio/EPTV
Segundo Gabriel Baptistella, médico neuro-oncologista responsável pelo tratamento de Benjamin, o estudo desse tratamento já está em uma parte mais final. A opção teve bons resultados no controle do crescimento do tumor.
“Alguns pacientes tiveram, inclusive, redução do volume desse tumor por bastante tempo. Para nós, isso é muito animador”.
O hospital responsável pelo tratamento nos EUA já emitiu uma carta pedindo agilidade nos vistos, para que a família possa entrar no país.
“A gente pede a ajuda do pessoal, muita gente apoiando, compartilhando, pra gente conseguir arrecadar esse valor, porque é o que dá uma chance, a gente não consegue sentar e esperar, né, ver o tempo passar. A gente quer fazer tudo o que for possível”.
Como ajudar a família?
A vaquinha (clique aqui para ver) criada pela família arrecadou R$ 23.545,56 até a última atualização da reportagem. No Instagram, os pais mostram a rotina de tratamento do garoto e outras opções para doações.
O que é um Glioma Difuso de Ponte?
Família de São Carlos faz campanha para arrecadar R$ 1 milhão e custear tratamento de menino com tumor raro no cérebro
Ely Venâncio/EPTV
Segundo os especialistas, o tumor atinge, principalmente, crianças entre cinco e sete anos. A doença afeta a visão, a fala e a capacidade de andar do paciente.
De acordo com Baptistella, a própria constituição do tumor é grave.
“Esse tumor é constituído por células que gostam de prejudicar tudo que é saudável ao redor dele. Ele já nasce em uma região muito difícil do cérebro”.
A região onde o tumor de Benjamin está é conhecida como ponte ou linha média. Nela, há uma concentração de fibras que são distribuídas por várias partes da cabeça e de todo o corpo, desenvolvendo funções primordiais.
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