Bombeiro acusado de causar acidente que matou quatro pessoas no Pará tem CNH suspensa

Defesa diz que vai se manifestar no fim do processo. Nova audiência ainda deve ser marcada. Justiça faz audiência sobre colisão que matou estudantes da UFRA e veterinário no PA
O bombeiro Kleyfer Paula Nogueira teve a Carteira Nacional de Habilitação suspensa por decisão da Justiça, após a primeira audiência de instrução e julgamento do processo sobre o acidente que matou três estudantes da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e um médico veterinário. O acidente foi há quase um ano no Complexo da Alça Viária no Pará.
A audiência foi na terça-feira (23), onde foram ouvidas as testemunhas de acusação. Na próxima, que pode ser a última audiência, ainda sem data marcada, devem ser ouvidas as testemunhas de defesa e também o acusado.
O bombeiro é apontado como responsável pela colisão. A defesa dele afirmou que vai se manifestar no final do processo.
Durante a audiência, familiares das vítimas se concentraram em frente ao Fórum de Barcarena, na região metropolitana de Belém.
Médico veterinário André Mendonça (E) e os estudantes de medicina veterinária Taina Beckman, Camille Monteiro e João Andrade Costa morreram em acidente na Alça Viária, no Pará.
TV Liberal/Reprodução/Montagem g1
Relembre o caso
O caso foi no dia 16 de fevereiro de 2023, no quilômetro 56 do Complexo da Alça Viária, envolvendo um carro, uma caminhonete e um caminhão.
Três das vítimas eram estudantes de medicina veterinária da UFRA: Camille Samara da Silva, João Lucas da Graça Andrade e Tainá Oliveira Beckman. A quarta vítima foi André Augusto do Nascimento Mendonça, médico veterinário e ex-aluno da instituição.
O condutor do caminhão bateu de frente no carro, onde estavam as quatro vítimas. O veículo com o grupo de universitários teria tentado desviar de uma caminhonete.
Cabo do Corpo de Bombeiros, Kleyfer Paula Nogueira, que dirigia a caminhonete, foi indiciado pela possível responsabilização da colisão com o carro em que as vítimas estavam. As famílias das vítimas chegaram a protestar pedindo pela prisão.
Ele teve prisão preventiva solicitada por crime de homicídio doloso, segundo a PC. O inquérito foi então protocolado e remetido à Justiça.
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