Operação investiga homem suspeito de abrir loja de itens de luxo comprados por meio de fraude no DF

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Em rede social, divulgação da loja contava com apoio de cantores. Agentes cumprem mandados de busca e apreensão no DF e 2 estados. Operação do DF mira grupo suspeito de cometer estelionato contra idosos do DF
PCDF/Reprodução
A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (24), uma operação contra um grupo suspeito de cometer estelionato contra idosos na capital. Os agentes cumprem oito mandados de busca e apreensão no DF, em Goiás e em São Paulo.
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Os investigadores apontam que o dinheiro obtido por meio do golpe era usado para comprar produtos de alto valor. Esses itens eram vendidos em uma loja em Taguatinga, aberta pelo suposto chefe do grupo.
Em uma rede social, a divulgação da loja contava com o apoio de cantores, como MC Daniel. O g1 tenta contato com a assessoria do artista.
MC Daniel faz propaganda de loja de suposto golpista no DF
Instagram/Reprodução
De acordo com a investigação, o golpe funcionava da seguinte maneira:
Os suspeitos entravam em contato com as vítimas por meio de SMS, dizendo que havia uma transação suspeita no cartão de crédito;
As vítimas eram induzidas a entrar em contato com um número 0800 fraudulento;
Ao conversar com o grupo, as vítimas passavam senhas e eram orientadas a entregar o cartão para um falso representante do banco, que ia até a casa da vítima em um transporte por aplicativo;
As vítimas eram orientadas a manter o celular em modo avião, momento em que os suspeitos faziam compras em diversas lojas de alto padrão na capital.
O grupo realizava ainda operações de lavagem de dinheiro ao registrar carros em nomes de terceiros, para ocultar os bens obtidos de forma ilegal, segundo a Polícia Civil. Durante as investigações, a polícia constatou que os suspeitos ostentavam padrões de vida de luxo.
Os nomes dos alvos não foram divulgados até a última atualização desta reportagem. Eles devem ser investigados pelos crimes de estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Se condenados, eles podem pegar até 23 anos de prisão.
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