Elis Regina é revisitada por Darwin Del Fabro em álbum arranjado sob direção musical da pianista Delia Fischer

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Artista gaúcho não-binário dá voz a nove músicas gravadas pela cantora conterrânea entre 1971 e 1980. Darwin Del Fabro canta nove músicas do repertório de Elis Regina (1945 – 1982) no primeiro álbum, programado para ser lançado em 26 de janeiro
Lucio Luna / Divulgação
♪ Artista não-binário de origem gaúcha, residente há oito anos em Nova York (EUA), Darwin Del Fabro já lançou dois EPs em que abordou o repertório de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994). Editados em 2022 e 2023, os EPs Revisiting Jobim e Revisiting Jobim part 2, os EPs abriram caminho para o primeiro álbum do cantor, ator, produtor e roteirista.
O álbum Darwin Del Fabro – Revisitando Elis Regina chega ao mundo na sexta-feira, 26 de janeiro, com nove músicas gravadas pelo artista com piano, arranjo e produção musical de Delia Fisher. A capa expõe o artista em foto de Lucio Luna, enquadrada na arte de Tonio Vanzolini.
A opção por abordar o repertório da cantora conterrânea Elis Regina Carvalho Costa (17 de março de 1945 – 19 de janeiro de 1982) no primeiro álbum soa coerente na discografia desse artista que debutou no mercado fonográfico há sete anos com EP, Darwin Del Fabro (2017), que trazia entre as seis músicas um samba, Cai dentro (Baden Powell e Paulo César Pinheiro, 1979), apresentado ao Brasil na voz de Elis.
Idealizado por Fabro, o álbum traz no repertório músicas gravadas por Elis entre 1971 e 1980. A seleção do artista inclui Casa no campo (Zé Rodrix e Tavito, 1971), Atrás da porta (Francis Hime e Chico Buarque, 1972), Tatuagem (Chico Buarque e Ruy Guerra, 1973 – gravada por Elis em 1976), O que tinha de ser (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1959 – gravada por Elis em 1974), Fascinação (Fermo Dante Marchetti e Maurice de Féraudy, 1904 / 1905, em versão em português de Armando Louzada, 1943 – gravada por Elis em 1976), Como nossos pais (Belchior, 1976), Velha roupa colorida (Belchior, 1976), O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc, 1979) e Alô, alô, marciano (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1980).
Sob direção de Delia Fischer, todas as músicas foram embaladas em arranjos acústicos, alguns adornados com cordas e um, o da canção O que tinha que ser, formatado no estilo voz-e-piano.
“Elis me ensinou a ser dono de mim. A ser livre. Me encantava aquela mulher que ia contra os padrões da época, era baixinha, de cabelo curto, se parecia um pouco com um menino, sendo uma menina. Era delicada, mas também bruta”, contextualiza Darwin Del Fabro.
Capa do álbum ‘Darwin Del Fabro – Revisitando Elis Regina’
Lucio Luna com arte de Tonio Vanzolini

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